O mais novo filme do diretor Ridley Scott, “O
Conselheiro do Crime” em cartaz nos cinemas, com um grande
elenco não atendeu às expectativas. Com um elenco tão gabaritado
em desempenhos tão medianos, o filme não
decola por conta de um roteiro irregular e diálogos longos demais.
Penélope Cruz, mesmo atuando em inglês, faz
um bom trabalho junto com Bardem e Brad Pitt. Já Fassbender alterna bons
momentos com outros não tão inspirados e Cameron Diaz, infelizmente, não agrada
(mais uma vez) com um personagem cheio de trejeitos exagerados, alias, a atriz
só entrou no longa depois que Angelina Jolie abandonou o projeto. Não há
dúvidas, que Jolie faria um trabalho formidável.
Seguindo
a onda de atores cotados para o filme, Bradley
Cooper e Jeremy Renner foram considerados para
o personagem chamado Reiner. Já a atriz Natalie Portman foi
considerada para viver Laura.
Voltando ao
aspecto técnico, o filme é cheio de diálogos longos (alguns fora do contexto,
inclusive) as tentativas de apresentar os personagens são falhas, mesmo com
personalidades bem marcantes e a ausência de momentos de tensão cortam o ritmo
do filme, se arrastando.
Sem um clímax
marcante, “O Conselheiro
do Crime” tem como ponto alto a violência a La
Tarantino.
Em meio a essas questões é importante dizer
que o filme não é focado no advogado (e não conselheiro como diz o título) é um
grande erro. Seu personagem apenas liga as histórias paralelas que o roteiro
montou, junto com as consequências brutais do seu envolvimento no crime
organizado.
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