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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

CRÔ POE ALÊ SHCOLNIK

Oriundo da novela “Fina Estampa” de 2011, "Crô" chega ao cinemas com roteiro do próprio autor da novela, Aguinaldo Silva.

Depois de ter ganhado uma valiosa herança de sua patroa, sua deusa mor Teresa Cristina, Crô encontra-se entendiado. Cansado de ser milionário e não ter o que fazer, Crô resolve voltar ao batente no que faz melhor, ser mordomo, mas precisa escolher uma nova musa à quem se dedicar.

Nessa tentativa de levar o personagem para o cinema, em um roteiro de novela em versão cinematográfica, se assim posso dizer, Marcelo Serrado volta a interpretar o personagem que o consagrou na época. Mas parece que desta vez errou de mão, literalmente. Exagerado, estereotipado demais, sem classe, o personagem beira ao ridículo. Já Alexandre Nero é o grande contraponto de Crô, fundamental para que boa parte do filme funcione. Alias, o filme não existiria sem a presença dele. Carolina Ferraz também merece destaque, mas a grande revelação do filme é a menina Ursula Canaviri.

Como eu disse anteriormente, o roteiro é de novela, com direito as reviravoltas clássicas e com final feliz, mas tudo é patético e falso demais.

O filme tem participações das cantoras Ivete Sangalo e Gabi Amarantos e a apresentadora Ana Maria Braga, parece que tá fazendo ator no mercado!

O filme, que está longe de ser uma das melhoras comédias nacionais como “Minha mãe é uma peça”, tem o nome de Bruno Barreto na direção. Não entendo como um diretor com uma carreira respeitável (“Flores Raras”,  “O que é isso companheiro?” e “Bossa Nova”) se permite fazer um filme dessa estirpe! 

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