Baseado no livro “ The Giver” de Lois Lowry, “O Doador de Memórias” conta como os habitantes de uma pequena comunidade, seguem suas vidas satisfeitos com o que lhes é ordenado vivendo apenas o presente, afinal passado e futuro, não existem para eles.
Nessa comunidade existe um único indivíduo que
é encarregado de ser o guardião de memórias, com o objetivo de proteger o povo
do sofrimento e ao mesmo tempo, ter a sabedoria necessária para orientar os
dirigentes da sociedade em momentos difíceis.
Aos chegar à uma certa idade todo jovem é
designado à profissão que irá seguir, assim Jonas recebe a honra de se tornar o próximo
guardião da comunidade onde vive.
É impossível
não comparar “O Doador de Memórias” com
a obra “Divergente” também lançada este ano como filme. Não são poucas as
semelhanças, desde o enredo, passando pela adaptação do roteiro, além de ter protagonistas
e personagens similares.
O filme não enrola,
vai direto ao ponto, são 97 minutos com uma abordagem rasa do livro e cheios de
clichês, (não posso esquecer de comentar também a péssima atuação de Katie Holmes).
Os
questionamentos do filme (quer dizer do livro) são válidos, a começar pelo seu
slogan: “Quando não há memórias, a liberdade é apenas uma ilusão”, alias esse é
o segundo único bom motivo de ver o filme que nos faz questionar sobre a nossa
existência. Agora, o primeiro motivo é ver a diva Meryl Streep encarnando a
vilã e Jeff Bridges em um papel diferente do seu usual.
Em um mundo
construído sem sentimentos, não há amor, desejo, alegria, nem dor, desigualdade, guerra nem qualquer tipo de
conflito. Independente do que eles passam, os sentimentos são a maior
preciosidade do ser humano, não importa a cor, raça ou gênero. Viva a
diferença!
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