Entre o
nascer e o pôr do sol, nas vielas das favelas, a criação de UPPs alimenta a
tragédia democrática da violência. Uma vez encoberta pela política
governamental que deveria nos proteger.
Menosprezado pelo poder público, as comunidades tem
esperança de dias melhores. São afetados psicologicamente pela opressão
policial, onde a liberdade de ir e vir do cidadão são afetadas pela tentativa
de pacificação.
O caso
Amarildo foi a catarse e o estopim em busca da afirmação da liberdade. A
comunidade militarizada gera medo e dor, descontrolando a perspectiva do
confronto e do extermínio.
Existe
diferença entre Estado e Governo quando se trata da segurança pública? A quem
cabe decidir o que será de nós? Somos reféns de um Estado omisso, não por falta
de escolha nossa, mas sim, por falta de ação politica.
Casos como o
de Amarildo não devem acontecer novamente. Fraudes processuais são inadmissíveis.
Baseado no modelo
(revoltante) da Ditadura que não foi desarticulado, a polícia pratica o modelo
de terror e da guerra. Seria as Upps, o
Dops? A violência policial
desproporcional geraram manifestações de impacto no ano de 2013, que jamais
devem esquecidas na história desse país.
Estamos diante
da cólera de tropas policiais que reacendem a questão da violência existente
diariamente em nossas vidas.
É pela dignidade
humana que documentários como este, tem de ser feitos, sempre. Para lembrar
dessa questão social gerida pela policia, diariamente. Não podemos admitir uma política de segurança falha, onde o fortalecimento e a articulação de uma rede de
poder podem nos coagir.
A coragem da família e de amigos de Amarildo,
assassinado por policiais militares dentro da sede da Unidade de Polícia
Pacificadora (UPP) da Rocinha em julho de 2013, se transformou em símbolo de
resistência e luta da sociedade civil contra a violência do Estado. O caso foi
o estopim não apenas para a mobilização de outras comunidades, mas
principalmente para expor as fragilidades de um projeto de segurança pública
militarizado.
O documentário está em cartaz na mostra Première Brasil: Competição de Documentários - longas.
O documentário está em cartaz na mostra Première Brasil: Competição de Documentários - longas.
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