David Cronenberg está de volta para perturbar
nossas mentes, novamente!
Em “Mapas para as estrelas”, relações doentias e personagens perturbados
protagonizam o filme, trazendo à tona um desejo de liberdade repreendido.
Nada é simples, a típica família hollywoodiana não
existe, são relações familiares conturbadas. Sanford é um psicólogo que fez
fortuna com livros de autoajuda. Christina, sua mulher, passa a maior parte dos
seus dias cuidando da carreira do filho Benjie, um astro mirim de 13 anos que
acaba de voltar da
reabilitação e completando a família, Agatha, a filha “perdida” está de volta.
Em seu novo filme, Cronenberg (Cosmópolis) trata de
cabeças decadentes, o sucesso é relativo, o desejo é um sentimento repreendido
em todos os personagens, seja pela liberdade, pelo sucesso, por drogas, por
amor, ou simplesmente de ser aceito, novamente.
“Mapas para as estrelas” não é um filme fácil de se
ver (alias, nenhum filme do diretor). Roteiro
impecável, direção competente e algumas atuações boas, mas quem chama atenção é
Julianne Moore por sua atuação
soberba, que foi premiada no Festival
de Cannes deste ano na categoria melhor atriz.
É um brilhante pesadelo que vale a pena conferir!
Nenhum comentário:
Postar um comentário