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quarta-feira, 24 de setembro de 2014


David Cronenberg está de volta para perturbar nossas mentes, novamente!

Em “Mapas para as estrelas”, relações doentias e personagens perturbados protagonizam o filme, trazendo à tona um desejo de liberdade repreendido.

Nada é simples, a típica família hollywoodiana não existe, são relações familiares conturbadas. Sanford é um psicólogo que fez fortuna com livros de autoajuda. Christina, sua mulher, passa a maior parte dos seus dias cuidando da carreira do filho Benjie, um astro mirim de 13 anos que acaba de voltar da reabilitação e completando a família, Agatha, a filha “perdida” está de volta.

Em seu novo filme, Cronenberg (Cosmópolis) trata de cabeças decadentes, o sucesso é relativo, o desejo é um sentimento repreendido em todos os personagens, seja pela liberdade, pelo sucesso, por drogas, por amor, ou simplesmente de ser aceito, novamente.

“Mapas para as estrelas” não é um filme fácil de se ver (alias, nenhum filme do diretor).  Roteiro impecável, direção competente e algumas atuações boas, mas quem chama atenção é Julianne Moore por sua atuação soberba, que foi  premiada no Festival de Cannes deste ano na categoria melhor atriz.

É um brilhante pesadelo que vale a pena conferir!

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