“Sou tudo ou
nada”. Uma miscelânea de imagens da cantora adentram a tela tentando entreter o espectador, mas sem sucesso. “ My name is now, Elza Soares” nos leva à casa de Elza, em Copacabana. Cara a cara, diante do espelho,
nos desafia, numa saga que ultrapassa o tempo, explosões, pedreiras, lama,
preconceitos, perseguições, perdas. Mas ela é dura na queda, num rito, nua e
crua, ao mesmo tempo frágil e forte, real e sobrenatural, como uma fênix
transcende em música e canta gloriosa.
Se você
espera ver um documentário desta mulher, carente de amor, como ela própria diz
, esqueça. “ My name is now, Elza Soares” não te transporta para a vida dela, é
um mosaico muito mal feito, com alguns poucos monólogos da cantora, compositora e atriz.
Sem Direção,
roteiro e uma edição decente, “ My name is now, Elza Soares” desperdiça a
imagem de Elza que é jogada aleatoriamente num mar sem fim.
A índia nativa, negra, mulher e pobre, como a
própria se auto-descreve em algum momento do filme, não é possível conhecer.
O aplauso
alimenta a alma, mas, infelizmente, “My name is now, Elza Soares” não correspondem à bons momentos se quer.
O documentário está na mostra Première Brasil: Competição de Documentários - longas.
O documentário está na mostra Première Brasil: Competição de Documentários - longas.
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