A
história se passa na época da Guerra Fria, quando Estados Unidos e União
Soviética eram inimigos mortais e a espionagem era muito mais do que ficção no
cinema.
Troy Somerset é um agente infiltrado da CIA nascido nos Estados Unidos, apaixonado pelo Brasil e sem a menor vontade de voltar para sua a terra natal. Sempre ao lado do Major Esdras, militar brasileiro, que participa de movimentos conspiratórios para desestabilizar o país no período que antecede o golpe militar de 1964. Mas as maracutaias costuradas nos bastidores de uma sapataria e auxiliadas por mequetrefes de quinta categoria podem colocar tudo a perder.
Troy Somerset é um agente infiltrado da CIA nascido nos Estados Unidos, apaixonado pelo Brasil e sem a menor vontade de voltar para sua a terra natal. Sempre ao lado do Major Esdras, militar brasileiro, que participa de movimentos conspiratórios para desestabilizar o país no período que antecede o golpe militar de 1964. Mas as maracutaias costuradas nos bastidores de uma sapataria e auxiliadas por mequetrefes de quinta categoria podem colocar tudo a perder.
Rodado
em apenas 17 dias, aproveitando o set do filme O Bem Amado, faz uso do preto e branco em boa parte do filme, com
interpretações propositalmente cínicas de alguns personagens, que falam como se
estivessem dublando/tirando um sarro de uma produção gringa.
Contaminado
por referências e citações (filmes noir, Orson Welles, entre outros), a força da produção, caprichada
já nos créditos iniciais, com caracteres russos, está nos muitos diálogos
inspirados e cheios de sacadas políticas. Mas o que é bom para uns, pode ser
ruim para outros.
O
filme, sem dúvida, deve atrair correligionários a presença de famosos, como o
galã Rodrigo Santoro, bem desconstruído no asqueroso Rony Rato, e Cauã Reymond interpretando Hervé, locutor de rádio com poderes
mediúnicos.
Resumindo,
é uma sátira política experimental, muito longe da comédia dos moldes
tradicionais, e ainda precisa que o expectador tenha uma boa bagagem de
informações políticas/históricas, ou seja é para poucos.
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