Soberbo, emocionante, de uma elegância tamanha!!! Uma belíssima homenagem ao cinema mudo e ao seu mestre Charles Chaplin!
Jean
Dujardin e Bérénice Bejo fazem um trabalho primoroso, digno de todos os
aplausos que o mundo oferece! O filme nos leva de volta a Hollywood de 1927, onde encontramos George Valantin, consagrado ator do cinema mudo e Peppy
Miller, atriz figurante levada ao estrelato com o cinema falado.
A direção de
Fotografia e a Direção de Arte estão divinas, compõem o filme de forma tão
distinta e primorosa! E a trilha sonora nos faz vivenciar uma obra prima sútil e simples!
Dirigido
por Michel Hazanavicius, “O Artista” lembra em muito a obra de Chaplin, que via
além do posicionamento da câmera, mas sim a constituição e articulação da cena.
O que isso quer dizer? É a definição de um estilo.
Vemos
grandes cineastas dirigirem seus filmes de formas bem peculiares, apenas alguns
exemplos atuais: Martin Scorsese, Pedro Almodóvar e Woody Allen.
Considerado pelos críticos o maior artista
cinematográfico de todos os tempos, e um dos "pais do cinema", junto
com os Irmãos Lumière, Georges Méliès e D. W. Griffith. Charles Chaplin influenciou grandes
artistas, comediantes e cineastas como Fellini, Os
Três Patetas, Peter
Sellers, Milton
Berle, Marcel
Marceau, Jacques
Tati, Rowan
Atkinson, Johnny
Depp, Michael
Jackson, Harold
Lloyd, Buster
Keaton entre
outros.
Fato que o filme é uma joia rara nos dias
de hoje, até porque é uma grande ousadia propor um filme mudo e em preto e
branco em meios a tantos efeitos especiais. É um filme extremamente especial!
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