Com dezenas de indicações e prêmios, entre eles três estatuetas do Oscar (Nascido em 4 de Julho, Platoon e O Expresso da Meia-Noite), Oliver Stone andou dando uma escorregada nos últimos tempos, apresentando obras medianas.
Na história, dois caras produzem, consomem e vendem maconha da
melhor qualidade, além de dividirem a mesma mulher. A onda deles só não continua
a mesma porque eles entram na mira de um cartel mexicano, controlado por uma
mulher impulsiva e com um capanga louco por poder.
O polêmico cineasta retoma a pegada do passado com um filme intenso,
irônico e estereotipado. O longa de mais de duas horas de duração tem
elementos de sobra para te prender na poltrona. Seja pelas sensuais cenas de sexo ou pelo
impacto da violência, marca registrada do diretor, e no contraste de seus
protagonistas ("um trepa, o outro faz amor").
São 130 minutos de boa adrenalina, turbinada com pitadas de cinema
trash, com belas imagens, e cheio de reviravoltas.
O roteiro escrito pelo próprio diretor junto à Don Winslow, autor
do livro homônimo, coloca um papo pró e outro contra as drogas, cita Hilary Clinton, Bono Vox
(U2), Afeganistão, Butch Cassidy e outros temperos de qualidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário