A dor é algo que nos adverte
da existência em nós de algumas desordens. Nenhuma dor é forte o bastante, que
você não possa suportar. Nada nos torna tão grandes como uma grande dor.
Baseado na vida de Louis
Zamperini, “Invencível”
narra a história desse atleta olímpico que depois de
passar semanas no mar após um acidente de avião, sofre durante dois anos em
Campos de concentração. Capturado por japoneses durante a Segunda Guerra Mundial,
Louis sofreu o pão que o diabo amassou, mas nunca se deu por vencido. Enfrentou
a própria dor para se fortalecer e se tornar um marco na história americana.
A
produção é muito bem feita. Angelina Jolie cumpre
a função de informar o espectador sobre esse grande exemplo de vida, Louis Zamperini. Mesmo repleto de clichês e a montagem
previsível do seu crescimento (da infância para a adolescência), o filme conta com boas atuações, com a bonita fotografia de Roger Deakins (“Os suspeitos, “Bravura Indômita”) e a sequência de abertura bem empolgante (o conflito entre aviões americanos e japoneses),
Mesmo sofrendo de estresse
pós traumático, Louis demonstrou uma força interna impressionante. Do garoto transgressor
ao belo exemplo de vida, Zamperini te ensina o verdadeiro valor da vida. Louis
tem a inquietude que marca as grandes
pessoas.
Um instante de dor, vale uma vida de glória e
serve para conservação da vida.
“Invencível” é o segundo longa que a atriz dirige, o
primeiro foi em 2011, quando lançou “Na Terra de Amor e Ódio”.
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