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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

CAMINHOS DA FLORESTA POR ALÊ SHCOLNIK


Baseado no musical da Broadway,“Caminhos da floresta” conta a história de um padeiro e sua mulher que querem ter um filho. Um belo dia, eles recebem a visita de uma bruxa  que os a avisa que lançou um feitiço sobre a casa em que moram, como castigo por algo feito pelo pai do padeiro, décadas atrás.

Ao mesmo tempo, a bruxa avisa que o feitiço pode ser desfeito caso eles lhe tragam quatro objetos, (todos referentes aos personagens das histórias dos contos de fadas): um capuz vermelho como sangue, cabelo amarelo como espiga de milho, um sapato dourado como ouro e um vaca branco como o leite.

Aproveitando-se de um elenco estelar, a comédia musical é um desserviço aos próprios clássicos da Disney, ao mesclarem diferentes contos retirando suas principais mensagens e sutilezas, um exemplo é como o ideal do príncipe encantado é desmitificado.
Com uma estética que lembra um pouco os filmes de Tim Burton, “Caminhos da Floresta” tem uma narrativa exaustiva, confusa e excessiva que não leva a lugar algum.
Com músicas bem orquestradas, um roteiro cheio de sub-tramas (que não são desenvolvidas satisfatoriamente), além de impedir que o espectador se envolva emocionalmente, “Caminhos da Floresta” é uma vertigem preguiçosa engolida pelo ego pretensioso de Rob Marshall. 
Se não fosse a indicação ao Oscar de Meryl Streep, fatalmente o filme passaria desapercebido em todos os sentidos, (alias, o filme promove o reencontro de Meryl Streep e Christine Baransky após atuarem juntas em “Mama Mia!”,  Meryl também volta a contracenar com Emily Blunt, companheiras de elenco também em "O Diabo Veste Prada").

Aos fãs de Johnny Depp, já aviso, ele quase não aparece em cena, é praticamente uma participação especial com pouquíssima relevância.


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