Baseado no
musical da Broadway,“Caminhos da floresta” conta a história de um
padeiro e sua mulher que querem ter um filho. Um belo dia, eles recebem a
visita de uma bruxa que os a avisa que
lançou um feitiço sobre a casa em que moram, como castigo por algo feito pelo
pai do padeiro, décadas atrás.
Ao mesmo tempo,
a bruxa avisa que o feitiço pode ser desfeito caso eles lhe tragam quatro
objetos, (todos referentes aos personagens das histórias dos contos de fadas):
um capuz vermelho como sangue, cabelo amarelo como espiga de milho, um sapato
dourado como ouro e um vaca branco como o leite.
Aproveitando-se de um elenco estelar, a comédia musical é um desserviço aos próprios clássicos da Disney, ao mesclarem diferentes contos retirando suas principais mensagens e sutilezas, um exemplo é como o ideal do príncipe encantado é desmitificado.
Com uma estética que lembra um pouco os
filmes de Tim Burton, “Caminhos da Floresta” tem uma narrativa
exaustiva, confusa e excessiva que não leva a lugar algum.
Com músicas bem orquestradas, um roteiro cheio de sub-tramas (que não são desenvolvidas satisfatoriamente), além de impedir que o espectador se envolva emocionalmente, “Caminhos da
Floresta” é uma vertigem preguiçosa engolida pelo ego pretensioso de Rob
Marshall.
Se não fosse a indicação ao Oscar de Meryl Streep, fatalmente o
filme passaria desapercebido em todos os sentidos, (alias, o filme promove o reencontro
de Meryl Streep e Christine Baransky após atuarem juntas em “Mama Mia!”, Meryl também volta a contracenar com Emily
Blunt, companheiras
de elenco também em "O Diabo Veste Prada").
Aos fãs de Johnny
Depp, já aviso, ele quase não aparece em cena, é praticamente uma participação
especial com pouquíssima relevância.
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