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quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

O MELHOR E O PIOR DE 2014


O ano está acabando e como é de praxe, o blog listou os melhores e piores filmes de 2014 ( na minha humilde opinião).  Na seleção abaixo você encontrará apenas os filmes que entraram em cartaz durante o ano. Feliz Ano Novo!

1.Ela     
O filme, ao mesmo tempo que é triste, também é doce, encantador, poético e um grande alerta sobre as relações humanas! A forma que o diretor Spike Jonze levou a história para as telas, demonstra tamanha sensibilidade no olhar, que nos leva a nos emocionar várias vezes, durante toda a projeção.

2.Relatos Selvagens
O candidato favorito ao Oscar  2015 na categoria filme estrangeiro é uma comédia tragicômica excepcional!  São seis histórias separadas com relatos selvagens do ser humano. Tudo muito digno de realidade, inclusive.

3.Grande Hotel Bupapeste
Wes Anderson nos presenteou com essa belíssima obra cheia de suas peculiaridades

4.O Homem Duplicado
Baseado na obra de Saramago, “ O Homem Duplicado” brinca com o surrealismo e nos insere de maneira sombria dentro de uma trama no mínimo instigante brilhantemente estrelado por Jake Gyllenhaal.

5.O Abutre
Uma obra-prima pulsante muito bem conduzida por Dan Gilroy e Jake Gyllenhaal.

6.O Lobo atrás da porta
Um dos melhores filmes nacionais do ano é cheio de diálogos provocativos. O filme é um drama psicológico envolvente que conta a história  de Sylvia, uma dona de casa desempregada que tem a filha sequestrada na escola. A direção e o roteiro se completam e complementam do começo ao fim, com uma história que se desenvolve naturalmente nas telas.  Um belíssimo trabalho do cinema nacional!

7.Boyhood
Uma viagem épica e intimista pela infância do personagem Mason que expõe as mudanças que acompanham a vida do menino, dos 6 aos 18 anos. Os primeiros amores, os conflitos em família, a mudança de escola e o sentimento constante de desgosto e admiração são alguns dos temas retratados no filme.

8.À queima roupa
Documentário investigativo que mostra a violência e a corrupção da polícia do Rio de Janeiro nos últimos 20 anos, apresentando os fatos mais emblemáticos deste período do ponto de vista dos familiares, testemunhas, sobreviventes e demais envolvidos diretamente nos casos, como advogados, promotores e juízes.

9.Vidas ao Vento
A riqueza nos detalhes e a simplicidade que só o Miyazaki consegue fazer em seus filmes está de volta em “Vidas ao Vento”, onde o diretor pinta com licença poética a comovente biografia de Jirô Horikoshi,  designer responsável pelas aeronaves usadas durante a Segunda Guerra Mundial pelo Japão.

10.Interstellar
Através da trilha sonora angustiante, instigante e tenebrosa, Nolan nos transporta completamente à "A Origem" novamente. 

Por um momento você chega até a pensar em um looping atemporal (o que inclusive existe em ambas obras), mas não, Nolan refaz “A Origem” numa obra original, por incrível que pareça. A estética dimensional se repete, a base do roteiro também, além do elemento surpresa, um momento essencial em ambas as obras. Se você reparar ambos os filmes tem elementos chaves e que se igualam como o relógio e o peão, ambos simbolizados pelo amor. Sim, o amor! 

Já na categoria piores do ano ...

1.Vestida para casar
Resultado de um roteiro difícil de engolir e de um humor limitadíssimo que subestima a inteligência do espectador, “Vestido Pra Casar” é mais do mesmo com suas frases repetitivas e nada engraçadas, que perdem o sentido e se tornam irritantes depois de tantas vezes citadas pelas personagens durante toda a trama.

2.A Noite da virada / Juliu Sumiu
Na noite da virada do ano, tudo pode acontecer. Novas resoluções, novos projetos, novas paixões. Contado pela perspectiva do banheiro, “A Noite da Virada”  nos leva a uma festa de Ano Novo na cidade de São Paulo onde tudo pode acontecer. 


A proposta é boa, mas “A Noite da Virada”  peca pela má criação dos personagens e de um roteiro fraco. Algumas piadas são até boas, mas ainda assim é um filme bem meia boca. Nem o elenco global salva o filme,muita forçação de barra por metro quadrado uma pena!



Baseado no livro de Beto Silva, “Julio sumiu” nos conduz ao louco universo da família brasileira, do tráfico de drogas e dos arranjos e desarranjos que cada um dos personagens vai tecendo para salvar a própria pele.

Com uma trama que prende atenção do espectador, mas não  conquista, “Julio sumiu”  faz críticas bem humoradas à corrupção policial e à violência no Rio de Janeiro, bem como ao comportamento de muitos cariocas.

3.Transformers
Carros virando robôs e animais, robôs lutam com robôs, muitas explosões e  muitas perseguições, a mocinha é gata (e sabe gritar, obviamente), o pai e o namorado dela também, muito lens flare, o mal vence o bem, enfim nada de novo, mas você FOI ao cinema por que os brinquedos da HASBRO são demais!

Barulhento, exagerado, descerebrado, previsível e megalomaníaco do jeito Michael Bay gosta!

4.Transcendence
O  fato que realmente tem relevância é a estreia de Wally Pfister como diretor, vencedor do Oscar pela fotografia de “A Origem” de Cristopher Nolan (que também assina a produção executiva de "Transcendence"). 

Previsível ao extremo, cansativo e chato, “Transcendence” é o tipo de filme que só terá público de quem gosta do gênero ficção cientifica e pelos fãs de Mr. Depp.


5.No limite do amanhã
A grande surpresa do filme, fica à cargo de Emily Blunt, que é um espetáculo à parte, (aliás o melhor rosto feminino em filmes de ação desde Milla Jovovich), enquanto Cruise, continua com as mesas caras e nuances dos seus últimos filmes.

“No Limite do Amanhã” falha por subestimar sua própria capacidade e a do espectador também. Como o próprio filme diz (não existe coragem sem medo), o medo em inovar fez com que faltasse coragem de tornar o enredo do longa mais atrativo.

6.Godzilla
O filme não chega a ser um remake, muito menos uma continuação. É apenas uma nova abordagem sobre um dos monstros mais famosos do cinema.

Mais preocupado em contextualizar o filme, Gareth Edward (diretor do filme) se envolve demais com a história, levando as telas pouca ação. A sensação que fica é que o foco está no drama familiar e como as criaturas foram criadas.

7.Homem Aranha 2
O segundo filme da nova saga do Homem Aranha tem uma qualidade técnica competente, um bom elenco e os 20 primeiros minutos são os melhores de todo filme, muito fiel aos quadrinhos e a série animada. O problema é um roteiro que se perde ao longo da jornada do herói, isso sem falar na péssima opção de colocar três super vilões no mesmo filme, Aleksei Sitservick, Duende Verde e Electro. Peter Parker, o Homem Aranha ainda está pronto para enfrentar três super vilões ao mesmo tempo.

8.Labor Day
Baseado livro “Labor Day” conta com a direção fraca de Jason Reitman (que também atua na produção e no roteiro), alias, muito mal desenvolvido, o filme cai em um marasmo sem fim

9. O Melhor de Mim
Baseado no best-seller de Nicholas Sparks,  o filme tem uma estética bela, um roteiro fraco e atuações medianas, o filme agrada a mulherada! É a típica comédia romântica, bem açucarada (que chega a enjoar).

10. Hércules
Baseado nos quadrinhos “Hercules: The Thracian Wars” de Steve Moore, com um roteiro simples, atuações banais e os bons (e velhos) Efeitos Visuais traçam na tela uma estética amarelada diante dos olhos fotofóbicos. 

Estamos diante de uma reinvenção que despe a capa mítica, mas mantém o espírito de guerreiro do personagem.  

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