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domingo, 18 de janeiro de 2015

LIVRE POR ALÊ SHCOLNIK


A pior dor do mundo é obrigar a cabeça a esquecer aquilo que o coração lembra a todo instante.

Após a morte de sua mãe, um divórcio e uma fase de auto-destruição, Cheryl Strayed  decide ir de encontro à natureza selvagem para repensar a sua trajetória. Diante de seus traumas, Cheryl se tornou uma especie de andarilha durante três meses em uma grande aventura interna e externa, em uma trilha de 1.770 quilômetros pela Pacific Crest Trail, (trilha que atravessa vários estados norte-americanos).

Baseado em uma história real, “Livre” mostra como Strayed inevitavelmente encontra a natureza durante sua caminhada, algo que não lhe é familiar. pelo contrário. Ela se apavora com qualquer barulho no escuro, se enoja quando acorda cercada de sapos, e fica feliz quando encontra algum humano fazendo o mesmo caminho que o seu.

São quase duas horas de duração (apesar de ter cenas repetitivas),  com uma estupenda fotografia junto a boa direção e uma das melhores atuações de Reese Whiterspoon (a melhor dela depois de “Johnny & June”), que conquistam o espectador.

Misteriosa, irrevogável, assim é a vida que nos promove questionamentos como solidão, orgulho, arrependimentos, pecados e até conquistas.

Não existe triunfo sem perda, não há vitoria sem sofrimento, não há liberdade sem sacrifício. “Livre” é uma emocionante viagem interna entre os lugares mais escusos dentro de nós.

Afinal,  a gente nunca está preparado para a vida, não é.

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