Blog de cinema criado em 2008 com o intuito de falar sobre a Sétima Arte.
Hoje em dia tenho acesso as cabines de imprensa (sessões para jornalistas, apenas) antes dos filmes entrarem em cartaz. Aqui vocês também podem encontrar especiais, notas e um pouco dos bastidores do cinema. Divirtam-se!
Todo fim de ano nos Estados Unidos a televisão é recheada de especiais de Natal, foi nessa onda que o Netflix reuniu grandes convidados, dentro de um
média-metragem, sim, um média metragem, fugindo dos padrões cinematográficos e
assim, diria que homenageando a tradição americana.
Dirigido
por Sofia Coppola, “A Very Murray Christmas”segue bem o estilo dela, seja na narrativa,
na linearidade e na construção dos personagens. Além disso, o filme promove o
reencontro da diretora com Bill Murray ( dirigido por ela em “Encontros e
Desencontros”). A dupla traz mais sutileza e sarcasmo a história, mas nem tudo são flores, o filme é fragil e tem um certo
problema de ritmo.
Produzido pelo Netflix, “A Very
Murray Christmasӎ conduzido pelo carisma de Bill Murray. O filme traz Maya Rudolph, Amy
Poehler, Michael Cera, Chris Rock, Rashida Jones, George Clooney, Miley Cyrus e
Jason Schwartzman no elenco, alias, todo muito bem.
Diria, que
vale a pena, promover esse encontro entre espectador e atores diante do talento
deles. Bom filme!
Fim de ano pede um especial de filmes não só de Natal,
mas de Ano Novo também. Em tempo de renovação e esperança, você encontrará filmes para todos os gostos e idades e muita
diversão. Bom filme e não esqueçam a pipoca!
Um Novo Começo (2014)
A fofa Anna Kendrick é Jenny, uma garota de vinte e
poucos que acaba de ficar solteira e acaba se jogando na balada um pouco
demais. Ela então se muda para a casa do irmão em Chicago, com o objetivo
de mudar de vida e passar as festas mais tranquilamente. Lá, o cara é feliz com
a mulher Kelly (Melanie Lynskey) e com o filho de dois anos, mas a chegada
da irmã e de sua amiga Carson (Lena Dunham) provoca questionamentos pessoais e
profissionais para Kelly. Imagina só o climão natalino? Tenso e divertido
ao mesmo tempo.
A Origem dos Guardiões (2012)
Nessa animação, o malvado Breu
quer transformar os sonhos de todas as crianças em pesadelo e acabar com as
lendas infantis. Assim, Papai Noel, Coelhinho da Páscoa, Fada do Dente e outros
personagens se juntam para defender as crianças do mundo.
Os Penetras (2012)
A
história acompanha a saga de Beto à procura de seu grande amor, Laura. Vindo de
Volta Redonda, ele pouco conhece a cidade maravilhosa e se torna presa fácil
para o trambiqueiro Marco Polo, que está de olho no quanto pode faturar ao
ajudá-lo. Não demora muito para que eles se tornem amigos e entrem como
penetras em uma badalada festa de ano novo em plena orla carioca.
Noite de Ano Novo (2011)
Claire
Morgan (Hilary Swank) é a responsável pela organização da festa de Ano Novo e
enfrenta problemas quando a tradicional bola que marca a virada do ano no alto
da Times Square emperra no meio do caminho. O único que pode ajudá-la é
Kominsky (Hector Elizondo), um antigo funcionário demitido há pouco tempo.
Paralelamente uma badalada festa de máscaras conta com a presença do cantor
Jensen (Jon Bon Jovi), que aproveita a ocasião para rever Laura Carrington
(Katherine Heigl), uma antiga namorada que é responsável pelo bufê do evento.
Um dos anfitriões da festa é Sam (Josh Duhamel), que enfrenta problemas para
chegar a Nova York após ir ao casamento de amigos fora da cidade. Há ainda
Ingrid (Michelle Pfeiffer), uma mulher insegura que decide mudar de vida bem na
virada de ano novo. Detentora de quatro convites para a festa de máscaras, ela
os oferece ao jovem Paul (Zac Efron) caso consiga fazer com que ela realize uma
lista de desejos nas poucas horas que resta até a meia noite. Paul aceita a
oferta, disposto a levar consigo Randy (Ashton Kutcher), seu colega de quarto
que detesta a festa de Ano Novo devido a traumas do passado. Ao jogar fora os
enfeites colocados no corredor de seu prédio Randy conhece Elise (Lea Michele),
a nova moradora que está atrasada para uma apresentação na festa da virada. Os
dois ficam presos no elevador, onde acabam se conhecendo melhor. Em meio aos
festejos há ainda Hailey (Abigail Breslin), uma jovem de 15 anos ansiosa por
seu primeiro beijo que deseja passar a virada ao lado de um namorado em
potencial, apesar da negativa de sua mãe, Kate (Sarah Jessica Parker). No
hospital os casais Tess (Jessica Biel) e Griffin (Seth Meyers) e James (Til
Schweiger) e Grace (Sarah Paulson) duelam pelo prêmio de US$ 25 mil, que será
dado ao primeiro bebê que nascer em 2012, enquanto que Stan Harris (Robert De
Niro) deseja assistir da cobertura do prédio o último ano novo de sua vida.
Surpresas do Amor (2008)
Brad (Vince Vaughn) e Kate (Reese Witherspoon) têm dificuldades para lidar
com suas próprias famílias e, por isso mesmo, são um casal que não
pretende casar ou ter filhos. Para as festas, eles planejaram uma viagem
exótica, mas um imprevisto os coloca frente a frente com os parentes
durante o dia de Natal. O problema? Enquanto Brad só consegue sonhar com formas
de fugir dali, Kate começa a questionar o que deseja para a vida.
Sex and the City – o filme
(2008)
Carrie
Bradshaw (Sarah Jessica Parker) é uma escritora de sucesso obcecada por moda,
que vive em Nova York. Assim como suas amigas Samantha Jones (Kim Cattrall),
Charlotte York (Kristin Davis) e Miranda Hobbes (Cynthia Nixon), Carrie tenta
equilibrar o trabalho com seus relacionamentos.
O Amor Não Tira Férias (2006)
O filme qconta duas histórias de amor entre Natal e Ano Novo. Amanda
(Cameron Diaz) é uma bem-sucedida executiva do cinema em Hollywood, mas que não
consegue encontrar seu final feliz. Iris (Kate Winslet) é uma jornalista
londrina que se envolve com o chefe comprometido e não consegue desapegar do
cara - que vive ficar só com ela e nunca cumpre. As duas resolvem trocar de
casa durante as festas e ganham uma nova chance para se apaixonar.
Tudo em Família (2005)
Everett (Dermot Mulroney) resolve levar Meredith (Sarah Jessica Parker)
para conhecer sua família durante o Natal, já que quer anunciar o noivado. O
problema é que ninguém curte muito a noiva, com exceção do irmão do cara, Ben
(Luke Wilson). É aí que Meredith resolve ligar para a irmã, Julie (Claire
Danes) e pedir ajuda para sobreviver às festas com eles.
Simplesmente Amor (2003)
O novo Primeiro-Ministro
da Inglaterra (Hugh Grant) se apaixona por uma de suas funcionárias, Natalie
(Martine McCutcheon). Numa tentativa de curar seu coração, um escritor (Colin
Firth) parte para o sul da França e lá acaba se apaixonando. Karen (Emma
Thompson) desconfia que Harry (Alan Rickman), seu marido, a está traindo.
Juliet (Keira Knightley), que se casou recentemente, desconfia dos olhares e
intenções de Mark (Andrew Lincoln), o melhor amigo de seu marido. Sam (Thomas
Sangster) tem por objetivo chamar a atenção da garota mais difícil da escola.
Sarah (Laura Linney) enfim tem a grande chance de sair com Karl (Rodrigo
Santoro), por quem mantém uma paixão silenciosa. Billy Mack (Bill Nighy) busca
retomar sua carreira como astro do rock. A vida de todos estes personagens se
entrelaçam e são modificadas pela presença do amor em suas vidas.
Esqueceram de mim (1990)
Em Chicago, uma família
inteira planeja passar o Natal em Paris. Porém, em meio às confusões de viagem
um dos filhos (Macaulay Culkin), com apenas 8 anos, é esquecido em casa. Assim,
o garoto se vê obrigado a se virar sozinho e a defender a casa de dois ladrões.
Baseado na
história real durante o processo da ditadura para a democrácia, o filme conta a história de uma das gangues mais conhecidas da Argentina, os Puccio,
conhecidos por sequestrar e matar várias pessoas no inicio da década de 80.
O clã era composto pelo pai da família,
Arquímesdes (Guillermo Francella), seus dois filhos, Daniel e Alejandro (Peter
Lanzani), o militar aposentado Rodolfo Franco e mais dois amigos, Roberto Oscar
Díaz e Guillermo Fernández Laborde.
O filme
conta com a Direção impecável de Pablo Trapero (Leonera, AbutreseElefante Branco) , um Roteiro
envolvente e instigante, ótimas atuações e uma Direção de Arte digna da época, “O
Clã” deixa o expectador inquieto, curioso e angustiado.
O roteiro é bem construído, a narrativa é pesada e
os personagens se constroem ao longo da trama, de forma a surpreender cada vez
mais, seja por mostrarem inocência e fazerem sentir compaixão, ou por causar
ódio nessa relação familiar , diria que inusitada.
A trama que segue de forma conturbada, com cenas
sarcásticas e planos-sequência maravilhosos também conta com o cineasta
espanhol, Pedro Almodóvar,
na produção.
Além de ser o indicado argentino a uma vaga no Oscar na categoria melhor
filme estrangeiro, o longa foi contemplado nos festivais de Toronto e de
Veneza. Neste último, Trapero levou para casa o Leão de Prata de melhor diretor.
Um
fato curioso: Arquímedes teria declarado que adoraria encontrar o diretor do
filme para contar a sua versão dos fatos, ao saber da intenção de Trapero de
levar sua história para os cinemas. No entanto, o chefe do clã morreu antes
desta reunião. Quem teve a sorte
de conversar com ele foi o jornalista Rodolfo Palacios, autor do livro “El Clan
Puccio – Historia Definitiva”.
Décadas após a queda de Darth Vader e do Império, surge uma nova ameaça: a Primeira Ordem, uma organização sombria que busca minar o poder da República e que tem Kylo Ren (Adam Driver), o General Hux (Domhnall Gleeson) e o Líder Supremo Snoke (Andy Serkis) como principais expoentes. Eles conseguem capturar Poe Dameron (Oscar Isaac), um dos principais pilotos da Resistência, que antes de ser preso envia através do pequeno robô BB-8 o mapa de onde vive o mitológico Luke Skywalker (Mark Hamill). Ao fugir pelo deserto, BB-8 encontra a jovem Rey (Daisy Ridley), que vive sozinha catando destroços de naves antigas. Paralelamente, Poe recebe a ajuda de Finn (John Boyega), um stormtrooper que decide abandonar o posto repentinamente. Juntos, eles escapam do domínio da Primeira Ordem.
Não
existe franquia ou saga que leva multidões `as salas de cinema, que fatura tão
alto com produtos licenciados, que dura quase 40 anos e que principalmente traz
tanta paixão e afetuosidade de seus fãs fieis ou até mesmo os cativados ao
longo do caminho como Star Wars.
O
sentimento em torno da série, e
principalmente da trilogia clássica é algo mítico e perdura gerações. Star Wars
não é apenas sobre naves e brigas de sabre, a saga espacial não deixa de ter
seus traços novelescos aonde em uma galáxia distante repletas de raças
distintas tudo se resume `a uma arvore genealógica e a eterna luta do bem e o
mal dentro dela. Além disso, o universo criado por George Lucas é tão grande e
fabuloso capaz de ser temas de livros, quadrinhos, jogos e histórias infinitas
em tempos diferentes e sem precisar usar a família Skywalker como arco
principal. Tal fenômeno não existe nem na literatura ou na cultura geek, nem
mesmo Marvel ou DC, que possui personagens em habitats distintos que por acaso
em momentos se encontram, mas que precisa do carisma de seus personagens para
que ocorra. Não por menos já foram anunciados diversos filmes de Star Wars,
Spin Offs com histórias paralelas.
Mesmo
com o fã de Star Wars sendo alimentado `a todo tempo com produtos diversos,
além de boas séries animadas, ele precisava e merecia se sentir novamente como
na franquia que se iniciou em 77. O clamor para saber o que acontecerá com os
personagens era geral.
George
Lucas no entanto preferiu contar a história do jovem Anakin antes de se tornar
o vilão mais famoso e emblemático, Darth Vader.
Diferente
da maioria dos fãs eu não considero a saga que engloba o episódio I,II e III um
fracasso total. Ela tem sim suas qualidades e boas intenções, mas a trama mais
séria com desenvolvimentos políticos enfadonhos (não se pode esquecer que antes
de tudo, Star Wars é uma franquia infanto juvenil) e o péssimo uso de efeitos
visuais e CGI exagerados e extremamente lavados sem proposito algum
desfavorecem `a saga e não contribuem verdadeiramente para a mitologia dos
Skywalkers.
Chegamos
então ao presente e com a escolha mais acertada após a venda da Lucas Filmes
para a Disney, continuar a saga após “O Retorno de Jedi” se passando mais de 30
anos após o filme e contando com os personagens que tanto amamos. Na verdade
todas escolhas foram as mais acertadas possíveis., desde J.J Abrams na direção, assim como o retorno
do roteirista Lawrence Kasdan, do elenco e de trazer cenários reais e
explorando o CGI apenas no necessário.
“Star
Wars: O Despertar da Força” não é só o filme que o fã da série precisa, é o
filme que o mundo precisa. Aonde não só
estabelece uma nova trilogia fiel e entretenimento de primeira, como
também dá poderes as mulheres com uma protagonista de força e talvez a mais
importante até o momento na história do cinema. É um tremendo passo a frente.
O
filme tem sim vários elementos da saga clássica, assim como a estrutura de “Uma
nova esperança” conhecida como a jornada do herói. Mas o filme não é um remake.
Brilhantemente ele traça um paralelo para que possa então se distanciar e
contar suas próprias histórias.
Vamos
sim acompanhar os personagens clássicos, mas não com tanto protagonismo, afinal
esses são outros tempos na galáxias e precisamos de outras esperanças e pra
isso se é necessário viradas e até algumas tragédias para que a trama possa ser
crescer e que o episódio VII seja mais urgente, o que infelizmente falta nesse
filme. A primeira ordem que é a ameaça, e até mesmo o novo vilão Kylo Ren não
tem sua presença tão forte ao longo da projeção, isso não quer dizer que Kylo
não tenha sua importância, mas ele não tem a mesma “força” que Vader, ou até
mesmo o carisma. Mas algo que pode ser futuramente e brilhantemente trabalhado
é o desenvolvimento dele, já que aqui ainda aparece como um vilão em tratamento.
A
comparação da protagonista Rey e o do vilão Kyle, ambos em desenvolvimento e
crescimento é uma ótima jogada que pode render bons frutos.
É
revigorante ver que a franquia encontrou novo folego e se sentir como no
primeiro filme de 77. Com novos personagens fantásticos, um visual belíssimo e
um história que se for bem trabalhada daqui pra frente pode até superar a
trilogia clássica.
Claro
que o filme não é perfeito, tem seus furos, a necessidade de correr em momentos
importantes que precisavam ser explicáveis. Na verdade o maior problema desse
novo filme é a falta de explicação. Alguns são propositais para gancho da nova
trilogia e já outros são descasos mesmos, mas nada como retornar para essa
galáxia tão distante.
Jess e Milly são melhores amigas desde sempre. Elas contam tudo uma para a outra, ficam bêbadas juntas e seguram a barra quando as coisas não estão bem. Mas elas estão envelhecendo. Jess vive com o namorado Jago em uma casa-barco em Londres, mas a vida boêmia que lhe parecia um paraíso na juventude vem perdendo muito da graça.
Hoje, inexplicavelmente, ela olha com bons olhos para a família que a amiga criou, e agora mais do que tudo, Jess deseja ser mãe.
Mas dois eventos transformadores acontecem ao mesmo tempo. Agora, cabe a elas se defrontarem com os acontecimentos da vida adulta.
“Miss you already” é daqueles filmes que vai te fazer chorar do começo ao fim, seja pelos laços de amizade Milly e Jess aos dramas do filme.
A Direção e o Roteiro caminham em perfeita sintonia, da mesma forma que o todo o elenco. Todos estão muito bem, mas é Toni Collette (em belíssima atuação!) que rouba cena!
O filme é dela, seu personagem toma conta da tela com uma grandiosidade tamanha, capaz de fazer até um carrasco chorar.
“Já sinto saudades” é daqueles filmes que a gente guarda no coração e na alma.
Situado nos
campos de batalha e na paisagem medieval da Escócia, "Macbeth: Ambição e
Guerra" é no seu âmago a história de um homem machucado pela guerra que
tenta reconstruir seu relacionamento com a amada esposa, enquanto ambos lutam
com as forças da ambição e do desejo. Avisado de que poderia se tornar o rei da
Escócia, o general escocês Macbeth acaba criando um complô para ter o trono
para si a qualquer preço.
Aclamado
pela crítica internacional, "Macbeth: Ambição e Guerra” é uma visceral e
contemporânea interpretação de uma das mais famosas e exuberantes peças de
William Shakespeare sobre um guerreiro e
grande líder.
Com grande
beleza técnica, seja na estupenda Direção de fotografia, passeando pelos belissímos
jogos de câmeras junto com o slow motion (câmera lenta), na caracterização
pesada dos personagens e na Direção de Arte, "Macbeth: Ambição e Guerra” é
uma obra completamente teatral por conta de sua narrativa e seus diálogos.
A direção pesada
de Justin Kurzel (“Snowtown”) conduz muito bem o drama violento e as grandes atuações de Michael
Fassbender (12 Anos de Escravidão, franquia “X-Men”) e de Marion Cotillard (“Piaf
– Um Hino ao Amor” , “A Origem”).
O crescimento das aparições em público das sufragistas, mulheres que resistiam à opressão de forma passiva, mas, a partir do momento em que começam a encarar uma crescente agressão da polícia, decidem se rebelar publicamente.
Depois de perder a herança da família em
Las Vegas, Tino não consegue arrumar emprego. Após ser atropelado por Tom Barelli, filho do homem mais rico do Brasil, Tino recebe a proposta de
trabalhar no mercado financeiro. Assim ele consegue o inimaginável: quebrar a
empresa de Rique, o que provoca uma queda na bolsa brasileira e faz a economia
do país entrar em crise.
Junto a esse enredo, a história relembra alguns fatos dos filmes antigos com uma nova roupagem como o boneco no carro de Amaury. Com um timing bom para piadas,
o terceiro filme da franquia (se assim posso dizer) é melhor que o segundo.
A química
entre Camila Morgado e Leandro Hassum é ótima, alias, é impossível separar os momentos em que o ator está seguindo o texto daqueles em que ele improvisa.
As participações
especiais são um deleite à parte, é gargalhada garantida! O elenco inteiro parece estar bem a vontade em cena.
Os personagens
novos são claramente inspirados em figuras reais, praticamente uma sátira de Ike Batista
e Luma de Oliveira. O filho do casal Tom, interpretado por Bruno Grissoni,
segue a mesma linha, tem alguns traços dos filhos do casal.
O roteiro é
simples e dinâmico, contém ótimos conflitos entre personagens, mesmo que
repetindo alguns clichês. Além disso, o filme tem cenas hilárias e diálogos
divertidíssimos. É claro, que não pode faltar romance, e é nesse quesito que
os velhos clichês entram em cena.
Não posso
deixar de comentar sobre os figurinos, tudo muito contemporâneo, vai do brega
ao chique, literalmente.
Agora,
impossível não comentar que qualquer semelhança
com fatos reais é mera coincidência.
Bom
filme e não esqueça a pipoca!
Ao retornar para casa, Dave (Jason Lee) encontra uma festa surpresa organizada por Alvin, Simon e Theodore para recepcioná-lo. É claro que o evento sai do controle, gerando inúmeras confusões. Irritado com o ocorrido, Dave avisa que viajará para Miami em breve e que deixará os jovens esquilos sob os cuidados de uma vizinha (Jennifer Coolidge). Só que, por acaso, os esquilos encontram em uma sacola um anel de noivado. Acreditando que Dave irá pedir a namorada Samantha (Kimberly Williams-Paisley) em casamento, Alvin e seus irmãos elaboram um plano para que o noivado não aconteça, já que acreditam que Dave possa abandoná-los. Quem irá ajudá-los nesta jornada é Miles (Josh Green), o filho de Samantha, que também não quer que eles se casem. O quarto filme dos esquilinhos cantores, conseguiu recuperar o espírito do primeiro e segundo filmes da franquia. A história é interessante e tem como foco o que passa na cabeça dos filhos quando os pais resolver refazer suas vidas. Com tiradas engraçadas e divertidas, o forte são os números musicais que aqui tem destaque para o número no Texas e em Nova Orleans. A trilha sonora é divertida e conhecida do público o que facilita uma identificação. O filme tem bons efeitos visuais e sonoros. Uma fotografia que valoriza as cores que é o grande atrativo da garotada e os pais que forem levar seus filhos para assistir também vão curtir o jeito irreverente e carismático dos esquilos Alvin, Simon e Theodore. As Esquiletes também estão de volta e agora o grande foco do filme não é carreira de cantores dos esquilos e sim, a integração familiar. Wal Becker dirigiu esse filme para que as crianças entendam um pouco sobre a nova estrutura familiar. O filme tem uma mensagem, tem humor, cumpre com sua missão e é diversão garantida para a criançada.
Baseado no filme argentino “O Segredo dos seus Olhos” de Campanella
(vencedor do Oscar de 2010, na categoria filme estrangeiro), “Olhos da Justiça”
nos leva a uma a trama diferente do original.
Adaptada para a cultura americana, o filme nos coloca numa guerra
entre o FBI e o terrorismo, no meio disso, acontece um assassinato de uma
adolescente, que por acaso é filha de uma detetive, interpretada por Julia
Roberts, brilhantemente!
Porém a vida dos investigadores e da procuradora Claire é severamente
abalada. Treze anos após o crime, Ray ainda continua buscando pistas e
finalmente parece ter encontrado um caminho para solucionar o caso.
“Olhos da Justiça” é um ótimo drama com pitadas de thriller! O filme
nos presenteia com boas atuações, mas quem realmente rouba a cena é Julia
Roberts, em um papel perturbador!
O fato de ser considerado um remake estraga a proposta do longa, criando
uma expectativa enorme nele. Se fosse vendido como um novo filme, apenas usando
algumas referências do argentino, o colocaria em um nível mais alto de
qualidade.
A diferença entre eles é que “O
Segredo dos seus olhos” é um filme brilhantemente executado e muito bem
dirigido, escrito e produzido, já em “Olhos da Justiça” o roteiro peca em
alguns detalhes e confunde o espectador, a direção é boa, porém é bem aquém de Juan
José Campanella.
Fato é: A verdade é chocante e
os limites entre justiça e vingança tornam-se imperceptíveis.
Quando uma intelectual de 80 anos é confrontada com questões da velhice
e da morte, ela se vê 30 anos antes enfrentando a morte de sua mãe. De forma
poética, "Em Três Atos" contrapõe dança contemporânea, através de uma
bailarina de 85 anos e uma jovem bailarina em seu auge.
Baseado nos textos de Simone de Beauvoir, uma das
intelectuais que mais refletiu sobre o tema do envelhecimento e da morte, “Em
três atos” é um documentário com uma visão intima e pessoal sobre a velhice,
através do olhar de Lucia Murat.
É um filme divido entre atos que fala sobre o ciclo
da vida, da traição do corpo com a idade. Com uma narrativa documental, “Em três atos” trabalha o corpo através do espetáculo de
dança contemporânea.
Ficção e documentário se misturam trazendo formas de expressões artísticas diferentes que se completam e complementam.
Bonito, tocante e poético, o
filme aborda a questão da velhice dentro da conspiração do silêncio e da música.
Lúcia Murat consegue, mais uma vez ,sensibilizar o espectador!
Simon e Robyn são um casal que se muda de Chicago
para uma vizinhança mais tranquila, onde pretendem construir uma família. Num
belo dia, Simon reencontra Gordon, um colega de escola. Agora, um segredo do
passado começará a perturbar a vida de todos.
“O Presente” conta com a excelente direção e um bom roteiro de Joel Edgerton (que também atua no filme como Gordon), além das boas
atuações dos protagonistas. O filme pode até demora a engrenar, inicialmente, mas não é nada
que atrapalhe o seu enredo e seu ritmo, diria que é até bom, por apresentar bem
os personagens. Além disso, tem ótimas reviravoltas.
O roteiro é redondinho e intriga o espectador não só pela história, mas
também pela mensagem que passa. Filme tenso , digno de um bom suspense! Sem
dúvida alguma, uma boa surpresa do gênero.
Com um quê de “Garota Exemplar” seja no estilo ou no roteiro, “O
presente” é o tipo de filme que te dá uma lição de vida sobre bullying. As proporções de tal atitude, podem trazem
consequências inevitáveis.
Não importa a sua idade ou quem você é, tem certas coisas na vida que
jamais devem ser feitas.
Adam Jones é um chefe de cozinha, premiado que tem um passado um tanto
complicado. Presunçoso,
arrogante e egocêntrico (ao extremo, se é que isso, é possível), Jones volta à Europa,
mais precisamente em Londres, depois de três anos longe do mercado de trabalho.
Agora, o famoso chef (que tem dois estrelas Michelin no currículo) quer reunir sua equipe com o intuito de ganhar a
terceira estrela no guia mais cobiçado da gastronomia mundial.
Com um elenco de dar inveja: Emma Thompson,
Sienna Muller, Daniel Bruhl, Uma Thurman e Omar Sy, além de Bradley Cooper, (todos
em boas atuações), “Pegando fogo” é o típico filme que agrada o espectador.
Bonitinho e cheio de clichês, é uma mistura de comédia e romance com uma
pitada de drama.
Obviamente, o longa conta com uma boa mensagem no seu roteiro, aqui é a de
superação do protagonista, além de mostrar o
ambiente de uma cozinha profissional e toda a competitividade que existe nessa
profissão. Sem dúvida alguma, um filme para te deixar
com fome! Não esqueça a pipoca!
Final de ano, sempre, tem aquela
reunião de família, especialmente no Natal. É justamente nesse momento que os
Coopers se reúnem, incluindo seus agregados. As velhas confusões, surpresas e chegadas inesperadas acontecem
testando o espírito familiar de cada um deles.
“O Natal dos
Coopers” é cheio de momentos clichês e as famosas DRs (discussões de
relacionamento), o filme opta por contar a história dessa família através de
sub- enredos. O problema do filme é que existem muitos personagens (e suas
histórias) tornando o roteiro confuso. O espectador perde tempo tentando montar
o organograma familiar.
Ainda assim,
o filme agrada e muito por conta das duplas: Olivia Wilde e Jake Lacy, Diane
Keaton e John Goodman. O drama de ambos
os casais rendem bastante em cena, e inclusive, mexe bastante com o espectador!
Ambas as histórias tem bons personagens, boas atuações, além da boa química.
O elenco
conta com grandes nomes: Alan Arkin, John Goodman, Ed Helms,
Diane Keaton, Amanda Seyfried, Marisa Tomei, Olivia Wilde e Anthony Mackie.
“O Natal dos
Coopers” é um drama familiar com pitadas de comédia e romance, onde é sempre época de recomeçar!