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domingo, 24 de maio de 2015

CRIMES OCULTOS POR ALÊ SHCOLNIK


Baseado na aclamada obra do escritor britânico Tom Rob Smith, “Criança 44” é o primeiro livro de uma trilogia envolvendo o personagem Leo Demidov – que segue com “The Secret Speech” e “Agent Six”.

A trama situa a história na Rússia Soviética de Stalin, durante a década de 1950 e também apresenta a caçada ao maníaco Andrei Chikatilo (no filme modificado para Vladimir Malevich), que ficou conhecido como o Estripador de Rostov, o Açougueiro de Rostov e o Estripador Vermelho, que  foi condenado e executado pela morte de 52 crianças.

No meio disso, existe a possibilidade da esposa do protagonista fazer parte de algum esquema alternativo ao governo. O casamento precisa ser mantido em segredo, e quando a dúvida de traição recai sobre a mulher, o protagonista se vê com um grande peso nos ombros: privilegiar o amor, mesmo correndo o risco de estar enganado, ou seguir com os deveres patrióticos?

Assim Demidov é relocado para uma pequena cidade, longe de Moscou. A fragilidade do relacionamento dos personagens de Hardy e Rapace dentro do regime ditatorial daria um filme por si só, mas “Crimes Ocultos” ainda reserva outras subtramas, ai começa o grande problema do filme.

O principal defeito do filme de Daniel Espinosa (“Protegendo o Inimigo“) é a falta de foco, diante das histórias à serem contadas, falta equilíbrio e dinâmica.

A construção dos personagens, suas motivações e arcos (em especial da dupla protagonista) são fortes. No entanto, “Crimes Ocultos” (com seus 137 minutos) parece nunca conseguir se desamarrar estruturalmente do lugar comum.

“Crimes Ocultos” fica entre um thriller policial e um drama tendendo ao suspense, mas por problemas no roteiro de Richard Price (“O Preço de um Resgate“), que não cria cenas verdadeiramente memoráveis, o filme se perde, mesmo com coadjuvantes de luxo como Gary Oldman, Joel Kinnaman, Jason Clarke e Vincent Cassel.



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