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quarta-feira, 13 de maio de 2015

DIVÃ À 2 POR ALÊ SHCOLNK



Se você está pensando que irá ao cinema ver a continuação do filme estrelado por Lilia Cabral, esqueça?

O filme, ao contrário do que muitos podem pensar, não é uma continuidade de “Divã”.

O diretor Paulo Fontenelle é quem senta no lugar de José Alvarenga Jr., uma mudança que nada agrega. Se no primeiro filme a quarentona Mercedes (Lília Cabral) teve certas incertezas quanto à felicidade depois de procurar um analista, em “Divã à 2” a crise afeta um jovem casal que decide resolver as diferenças com terapia.

As semelhanças entre os dois longas param no título, apagando qualquer vestígio do texto original de Martha Medeiros.

“Divã à 2” conta a história de Eduarda e Marcos, um casal em crise que recorre à terapia para tentar salvar a relação de dez anos. A narrativa intercala depoimentos de Eduarda e Marcos ao terapeuta, separadamente com as situações do dia-a-dia, que com o tempo desgastaram a relação, lembrando ta montagem de “Sr. e Sra Smith” com Brad Pitt e Angelina Jolie.

Vanessa Giácomo e Rafael Infante, desempenhando o papel do casal que resolve digerir seus problemas familiares, estabelecem uma sincronia tão saborosa quanto um copo de água. Insípido e na temperatura ambiente. Eduarda é uma ortopedista super comprometida com as complexidades do esqueleto humano, enquanto Marcos ocupa seus dias como produtor de eventos. Cientes da estagnação do casamento, os dois decidem pela separação. Ponto de ruptura que funciona como porta de entrada para as velhas mesmices.

Para captar o interesse do espectador, o roteiro recorre a uma virada que até consegue sacudir o marasmo, mas nada tão efetivo a ponto de tirar o filme do limbo da banalidade.



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