Blog de cinema criado em 2008 com o intuito de falar sobre a Sétima Arte.
Hoje em dia tenho acesso as cabines de imprensa (sessões para jornalistas, apenas) antes dos filmes entrarem em cartaz. Aqui vocês também podem encontrar especiais, notas e um pouco dos bastidores do cinema. Divirtam-se!
O ursinho mais
politicamente incorreto está de volta aos cinemas!
Desta vez, Ted
está em crise no casamento com Tami-Lynn,
e para salva-lo, o casal pretende adotar um bebê. No entanto, o governo não o
considera um ser humano, mas sim um bem. Agora, Ted deverá provar na justiça
que é capaz de ser um humano, com a ajuda
da jovem advogada Samantha e do grande
amigo John.
Dirigido,
roteirizado e produzido por Seth MacFarlane, TED 2
é um filme de humor negro , cheio de referências cinematográficas ( Clube do cinco, Jurassic Park, Frozen são alguns deles) nerds, (além das piadas, parte do filme se passa na Comic Con) e algumas tecnológicas, haja hashtag!
Com um roteiro
simples, boas piadas e alguns clichês, o filme arranca boas risadas do
espectador!
O documentário “Dior e Eu” conta os
bastidores e curiosidades da primeira coleção de alta-costura criada por Raf
Simons e sua equipe para a grife Dior. A produção aborda a trajetória do
estilista belga dentro da Dior, cujo cargo assumiu há menos de 2 anos, substituindo
John Galliano. Porém o legado gigantesco
e sublime de Dior não é abordado no documentário.
O filme mostra como é desenvolvido
o olhar, o conceito, junto com a energia e aptidão que envolve a produção de
uma coleção de Alta-Costura.
Escrito e dirigido por Frédéric
Tcheng, diretor já conhecido no meio dos documentários do mundo fashion (Valentino:
O Último Imperador’ em 2008 e ‘Diana Vreeland: O Olhar tem que Viajar’, em
2011), Tcheng faz de “Dior e Eu” um filme didático sobre a coleção lançada por
Raf Simons.
“Dior e Eu” foi exibido pela
primeira vez no Tribeca Film Festival em abril de 2014.
Baseado
no videogame “Hitman: Agent 47”, quejá deu origem
aos livros“Hitman: Enemy
Within” ,de William C. Dietz, e“Hitman:
Damnation”,de Raymond Benson, além da adaptação cinematográfica: “Hitman”de
2007, a nova
versão para os cinemasé lançada em
2015, em uma nova adaptação.
O Agente 47(ou simplesmente "47" ou "Mr. 47") é
umassassinode elite, que foi geneticamente programado para ser
uma máquina mortífera, perfeita. Conhecido apenas pelos dois seus últimos
dígitos do código de barras, tatuado em seu pescoço, ele é o resultado de
décadas de pesquisa e quarenta e seis clones anteriores, dando a ele força,
velocidade e inteligência nunca antes vistas. Seu último alvo é uma mega
corporação, que planeja revelar o segredo do seu passado.
“Hitman”
começa com uma sequência típica de videogame, muito bem montada e dirigida. Inicialmente,
oroteiro
e a
edição são ágeis, dando um ótimo gás ao filme, com cenas de luta muito bem
coreografadas.
Ao
decorrer da projeção, vemos que o roteiro não é nem um pouco original e peca
por ser preguiçoso. Os velhos clichês dos filmes de ação estão lá, no
reencontro meloso entre pai e filha e no flerte entre agente e vítima. Além
disso, o filmetem um quê de “SALT”, filme estrelado por Angelina Jolie,
de 2010.
O
enredo pode até deixar a desejar, mas o longa não deixa de
serum
ótimo filme de ação – pelo contrário, “Hitman” tem a boa pegada do gênero, com
um toque “à la Tarantino” na trilha sonora, conseguindo, novamente, engatar ritmo ao final.
A vida é uma roleta
russa, como um jogo de pôquer, cheio de blefes.
Woody Allen está de
volta aos cinemas com uma obra um tanto questionadora! “Homem Irracional” traz
um professor de filosofia em uma grande crise existencial.
Abe
Lucas leciona em uma pequena cidade dos Estados Unidos, onde conhece Jill, uma
das suas alunas, que se aproxima dele devido ao enorme fascínio por seu
intelecto. Ao mesmo tempo, ele é alvo de Rita, uma professora casada, que
deseja ter um caso com ele.
A
vida começa a ter propósito para Abe, quando, num belo dia, em um café com
Jill, ele escuta a conversa da mesa ao lado, sobre a perda da guarda do filho
de uma desconhecida. Algo naquela conversa o motiva e ele começa a idealizaro sentimento de justiça desta mãe, mas não por
princípios morais. Pelo contrário, trata-se de uma verdadeira epifania do
personagem, que ganha algum propósito na vida. Chega a ser uma
transformação sádica, dentro da solidão em que vive.
Joaquin Phoenix interpreta
um personagem verborrágico, que não tem perspectiva do que é e de quem é. Além
disso, ele tem tendência a dramatizar a própria insignificância. É justamente
aí que o diretor valoriza a sua obra, questionando o Existencialismo.
"Aexistência tem prioridade sobre a essência humana,
portanto o homem existe independente de qualquer definição
pré-estabelecida sobre seu ser".
É interessante observar
que seu personagem tem um quê do protagonista de “Um dia de Fúria” em sua
construção. São personagens muito parecidos, que perdem a motivação de viver e
reagem à vida diária de forma inusitada.
A genialidade de
Woody Allen não está no roteiro em si – já que o filme lembra muito “Match
Point” (outro filme do diretor) –, mas, sim, nos diálogos inteligentes e nos
personagens, muito bem construídos. Outro ponto forte é a narrativa, bem
conduzida pelos protagonistas.
“Homem Irracional”
questiona, com o humor ácido do diretor, a frustração e o desespero
humano, além da insignificância do dia-a-dia e o Existencialismo. Tudo isso nos
leva à discussões cujos efeitos transcendem a palavra. Imanentes de ações, os
discursos, por vezes, ingenuamente compartilhados, desenham a caricatura da
sociedade em que vivemos.
Um experimento para impedir o aquecimento global falha e uma nova era do gelo toma conta do planeta. O que resta é apenas neve e guerra. Os únicos sobreviventes da Terra estão a bordo de uma imensa máquina chamada Snowpiercer, um trem que roda o planeta acompanhando o sol e evitando o frio congelante do lado de fora. Lá dentro, os mais pobres vivem em péssimas condições no final do tem, enquanto a classe rica vive em meio ao luxo e ao prazer, com espaço de sobra.
O filme é tenso e intenso num mundo pós apocalíptico cheio de simbolismos. Um elenco maravilhoso encabeçado por Chris Evans que mostrou que pode interpretar personagens complexos como o revolucionário Curtis. Octávia Spencer, John Hurt, Jamie Bell, Tilda Swinton, Kang-ho Song, Ah-sung Ko e Ed Harris tem seus momentos de brilhar na tela. Os personagens são complexos nos aspecto psicológico e comportamental na posição social que cada um ocupa nessa "cadeia alimentar" em uma sociedade que vive dentro de um trem. Expresso do Amanhã é violento e com bom trabalho técnico, mas não é uma violência desmedida, e sim um ótimo trabalho mental de decodificação dos códigos de linguagem. Tem um embasamento filosófico do comportamento humano em situações limites. Sabe quando está conversando com os amigos e sempre tem alguém que pergunta: "O que você faria se estivesse numa situação limite? " "O que você é capaz de fazer para sua preservação e para a preservação das pessoas a sua volta?" pois bem, o cineasta sul coreano fez um trabalho majestoso como o uso dos simbolismos para transmitir diversas mensagens sobre comportamento humano. Os questionamentos são levantados e para quem gostar de raciocinar em cima das histórias, essa é a história para meditar e discutir com os amigos sobre o assunto. Para quem gosta de boas atuações, esse filme é uma festa que te convida para entrar por 126 minutos numa sala de cinema e apreciar não só o trabalho do elenco, mas uma direção de arte rica, uma montagem muito eficiente e um diretor que sabe tirar o melhor da sua equipe e apresentar um filme completo. A classificação indicativa ficou para 16 anos por conta da violência.
Depois de tantas idas e vindas,
enfim, chega aos cinemas, “Entourage”! O filme mostra a relação de Vince com
seu agente e o novo projeto que irá rodar. Ele concorda em fazer o filme, desde que assuma também a
direção do longa. Um ano depois do início da produção, no entanto, nada
parece pronto e os gastos já foram muito além do orçamento aprovado.
“Entourage” é uma brincadeira no estilo “Onde está Wally?”, no caso do filme, o espectador deve ficar atento e
descobrir a celebridade da vez, que podem interpretar personagens ou a si
próprios. Alias, a lista de celebritys que aparece no longa é extensa.
O roteiro segue a mesma linha da
série, deixando os fãs satisfeitos. A montagem e o ritmo do filme é bom, ambos
se completam e se complementam.
Ao final do filme, não saia logo
da sala. Novas cenas estão por vir.
Escrito por Antoine
de Saint-Exupéry, “O Pequeno Príncipe” é um clássico da literatura mundial que
mesmo sendo denominado como infantil perpassa o gênero e cativa intensamente a
quem lê. Não é por menos que o livro se tornou uma fonte inesgotável de
inspiração tanto pelas aquarelas do próprio autor quanto pelo seu conteúdo,
temática e forma lírica o qual aborda. O cineasta de animação Hayao Miyazaki é
um deles, o criador do estúdio Ghibli responsável por obras primas como “Meu
Amigo Totoro” e “A Viagem de Chiriro”, tem até hoje “O Pequeno Príncipe” como
seu livro favorito e de cabeceira o qual o inspirou sucessivamente em suas
obras.
Como qualquer obra
de sucesso, “O Pequeno Príncipe” não se prendeu apenas a literatura e logo se
tornou um filme musical em 1974 e algumas séries de animações. Nenhum dos
citados possuía verdadeiramente a essência e o carisma do original.
Em 2008 após exibir
seu elogiado “Kung Fu Panda” no Festival de Cannes, Mark Osborne recebeu um
convite para realizar uma adaptação do livro de Exupéry para o cinema. Osborne
logo recusou por achar impossível adaptar o livro, apaixonado e com uma relação
própria com o mesmo, já que conheceu através de sua namorada, quando teve que
se ausentar e morar do outro lado do país para estudar animação e se comunicava
com ela através de cartas, e nelas sua então namorada citava frases de “O
Pequeno Príncipe” e um dia enviou seu exemplar pessoal para ele. Anos depois já
casados e com filhos, ele leu o mesmo exemplar para eles.
Mesmo tendo recusada
a tal proposta, Osborne não sossegou e ficou imaginando quantas pessoas tinham
sido tocadas e transformadas pela obra de Exupéry. Foi então, que vendo sua
filha teve a idéia de criar um filme aonde uma menina, uma jovem adulta, que
não tem a possibilidade de ser criança se depara com a história do pequeno
príncipe através de seu vizinho, um ex piloto idoso que não perdeu a essência
infantil.
Osborne encontrou
essa forma então de proteger o conteúdo original e ao mesmo tempo mostrar o
quão ele foi tão inspirador. Para traduzir essas duas histórias ele decidiu
usar de tecnologias diferentes. Quando conta a história da menina, ele usa a
animação 3D com modelagens bem referenciais a dos estúdio Pixar em um mundo
cinza, geométrico, perfeccionista, contrastado pelas cores da casa do aviador.
Já quando conta a história do livro, ele traz com muita sensibilidade a
animação em stop motion com personagens criados em papel marche. O mundo criado
para a adaptação do livro é onírica e muito bela.
Dessa forma a
narrativa se divide em contar essas duas tramas, mas acaba tendo muito menos
espaço para a obra do Pequeno Príncipe, mas não incomoda por ser abordada de
forma orgânica para a narrativa e assim o filme vai se construindo de forma
quase irretocável e perfeita até que decide continuar a história do livro,
mostrando o que aconteceu depois. É nesse momento que o filme perde um pouco a
força e produz uma “barriga” narrativa.
Nesse ato Osborne
tenta investir um pouco na aventura e sequências de ação e perseguição para
atrair esse jovem público faminto por agilidade e acontecimentos mil. O
problema desse terceiro ato é que além de controversamente seguir a história do
livro que já estaria encerrada, é de que se torna redundante em suas mensagens
e as frases de efeito do próprio livro são amplamente
repetidas o que se torna cansativo e um pouco exagerado.
Mesmo com tais
problemas no ato, foi conseguido amarrar toda a trama e trazer um final satisfatório,
mas que poderia ser um pouco mais ousado em um belo filme que trata sobre não
deixar seu lado infantil ir embora quando se torna adulto e também aborda sobre
a perda e a morte de forma sútil e elegante.
O Objetivo de Mark
Osborne foi alcançado com êxito em mostrar o quão essa história é relevante
para a vida e traduziu a fábula do Pequeno Príncipe de forma espetacular com a
melhor adaptação da obra até o momento.
O último Cine Drive-in de Brasilia está com seus dias contatos, e junto com ele guarda a história de uma família separada com o tempo.
Marlombrando é um jovem operário que precisa levar sua mãe, Fátima, para fazer um exame na Capital, sem ter a quem recorrer, ele precisará reencontrar seu pai, Almeida, ausente há muitos anos.
Dono do Cine Drive-in de Brasília, onde Marlombrando cresceu, Almeida insiste em manter o lugar vivo, mesmo sabendo que o cinema que já não atrai mais espectadores como na década de 1970.
“O ÚLTIMO CINE DRIVE IN” é
um drama bem humorado sobre encontros e perdas familiares, que tem como
principal cenário o último cinema drive-in em funcionamento do Brasil.
O filme é cheio de
referências cinematográficas, ao começar pelo nome do personagem central,
Marlon Brando, passando pela Direção de
Arte, onde você encontrará pôsteres
de filmes como "O Poderoso Chefão", "Vivendo a Vida
Adoidado", "Taxi Driver", entre outros, além disso, ocorre
algumas similaridades com a história de "Cine Paradiso".
O CineDrive-in de Brasília realmente existiu! Ele foi construído em 1973 pelo filho do ex-presidente João Figueiredo. Depois de inaugurado, procurou-se alguém para gerenciá-lo, foi então que o pai de Marta Fagundes, atual proprietária, decidiu trabalhar no local. Marta ajudou seu pai desde o princípio. Na década de 80, houve uma brusca queda de público e as dívidas se acumularam tanto, que Marta e seu pai tiveram que fechar as portas em 1988. Mas, Marta juntou suas economias, entrou numa licitação para assumir o negócio e venceu. O movimento caiu consideravelmente, mas ao contrário dos outros 33 drive-ins do Brasil, o brasiliense resistiu à era do 3D e das salas multiplex.
“O ÚLTIMO CINE DRIVE
IN”é cinema na sua mais pura essência, um cinema
bonito, sem apelação em que todos estão muito bem e que faz com que você se
sinta "parte da família". Realmente encantador!
O filme foi premiado em quarto categoriasno 43º FESTIVAL DE CINEMA DE
GRAMADO: Prêmio da Crítica de Melhor Longa Metragem Nacional, Melhor Ator
para Breno Nina, Melhor atriz Coadjuvante para Fernanda Rocha e Melhor Direção
de Arte para Maíra Carvalho.
Nesta divertida
comédia, vemos o encontro inesperado de Judith, uma mulher que vive abertamente
a sua sexualidade e Lambert, um viciado em sexo, que tenta justamente conter os
seus desejos. Mas quando Judith passa a trabalhar como assistente no
consultório de Lambert, a situação não vai ficar muito fácil para nenhum dos
dois.
“Sexo, amor e terapia” é uma comédia
romântica diferente do que estamos acostumados a ver. A trama é boa e
divertida, tem
bons personagens e boas atuações.
O
conflito entre os protagonistas é interessante
e instiga o espectador. Mesmo sendo uma comédia romântica, a trama envolve o público
do começo ao fim, torcendo pelos personagens centrais. Alias, o conflito
interno de ambos, torna o filme um deleite à parte!
Paula é uma médica que fica famosa, ao descobrir a cura da
celulite, chamado de “Milagra”. Porém ao tomar o remédio, morre de um
inesperado efeito colateral. Agora, seu espírito fica preso à Terra para resolver assuntos mal
acabados. Para isso ela conta com a ajuda de Alice, sua filha com quem vivia às
turras quando era viva, e o psicólogo Dr. Daniel, que tem o dom da mediunidade.
Com personagens caricatos e histéricos, “Linda de morrer” é
um filme divertido com diálogos bem humorados. Além de abordar a vaidade
feminina, o filme fala de relações familiares.
A diretora Cris D’Amato ainda acrescenta que é um filme
contra a ditadura da beleza e o ator Emílio Dantas, o mocinho da trama, continua:
“a beleza é um estado de espirito”.
Enquanto no filme mãe e filha vivem as turras, nos bastidores
era diferente. A relação entre Glória e Antônia no set de filmagem, foi ótima. Glória admite ter sido muito coruja, por ter
receio de corrigir a filha em cena, para não atrapalhá-la. Antônia ainda acrescentou
que atuar com a mãe em cena "era algo meio bipolar", levando todos à gargalhadas.
Questionada sobre a sua vaidade, Glória conta, que a sua, é o
resultado de um trabalho bem feito.
O filme cumpre bem a sua função: entreter o público.
Descontraído do começo ao fim, a trama é leve e descontraída, do
jeito que o espectador gosta.
A direção de Arte de Marcos Flaksman e o figurino de Reka Koves
são os pontos fortes do filme. Tudo muito moderno e contemporâneo.
As filmagens foram feitas em apenas quatro semanas, por
problemas de datas, mas nada que afetasse o humor da equipe. A diretora afirma
que foi um filme rápido, breve e definido e acrescenta que “Linda de morrer” foi rodado com muita alegria
e descontração no set.
O Palácio dos Festivais recebeu neste sábado, 15 de agosto, a cerimônia de premiação que entregou os badalados Kikitos. Confira abaixo, o resultado completo da premiação:
Melhor Desenho de Som Tiago Bello, por "O Teto Sobre Nós"
Melhor Trilha Musical Felipe Junqueira e Samuel Ferrari, por "Miss & Grubs"
Melhor Direção de Arte Welton Santos, por "Miss & Grubs"
Melhor Montagem Chico Lacerda, por "Virgindade"
Melhor Fotografia Arno Schuh, por "O Corpo"
Melhor Roteiro Tiago Vieira e Fabrício Ide, por "Quando parei de me preocupar com canalhas"
Melhor Atriz Giuliana Maria, por "Herói"
Melhor Ator Matheus Nachtergaele, por "Quando parei de me preocupar com canalhas"
Prêmio Especial do Júri - "Haram"
Melhor Filme Júri Popular "Bá", de Leandro Tadashi
Melhor Diretor Bruno Carboni, por "O Teto Sobre Nós" Melhor Filme "O Corpo", de Lucas Cassales
Prêmio Canal Brasil "Dá Licença de Contar", de Pedro Serrano
Júri da Crítica "Dá Licença de Contar", de Pedro Serrano
LONGAS LATINOS
Melhor Fotografia Nicolas Ordoñez, por Venecia
Melhor Atriz Claudia Muñiz, Marianela Pupo e Maribel García Garzón, por "Venecia"
Melhor Roteiro Carlos Armella, por "En La Estancia"
Melhor Ator Gilberto Barraza, por "En La Estancia"
Melhor Filme Júri Popular "Ella" de Libia Stella Gómez
Melhor Diretor Kiki Alvarez, por "Venecia"
Melhor Filme "La Salada" de Juan Martin Hsu
Prêmio Dom Quixote"En La Estancia", de Carlos Armella
Júri da Crítica"La Salada" de Juan Martin Hsu
LONGAS NACIONAIS
Melhor Desenho de Som "Ponto Zero" Melhor Atriz CoadjuvanteFernanda Rocha, por "O Último Cine Drive-In" Melhor Ator CoadjuvanteOtavio Muller, por "Um Homem Só" Melhor Trilha MusicalAlexandre Kassin, por "Ausência" Melhor Direção de ArteMaíra Carvalho, por "O Último Cine Drive-In" Melhor MontagemFrederico Brioni, por "Ponto Zero" Melhor FotografiaAdrian Tejido, por "Um Homem Só" Melhor RoteiroChico Teixeira, César Turim e Sabina Anzuategui, por "Ausência" Melhor AtrizMariana Ximenes, por "Um Homem Só" Melhor AtorBreno Nina, por "O Último Cine Drive-In" Melhor Filme Júri Popular "O Outro Lado do Paraíso', por André Ristum Melhor DiretorChico Teixeira, por "Ausência" Melhor Filme"Ausência", de Chico Teixeira Júri da Crítica"O Último Cine Drive-In", de Iberê Carvalho
Quem gostou do primeiro filme, tem tudo para gostar do segundo que segue a mesma linha. Elizabeth Banks estreia como diretora e tem uma direção firme e divertida, além de produzir e interpretar a comentarista das competições à capela, Gail, atividades que exerceu no primeiro filme.
A proposta de "A Escolha Perfeita 2" é divertir! Então Ray Cannon trabalhou o roteiro para que os personagens tivessem uma evolução de três anos coerente. Cannon manteve o clima do primeiro, sendo que era um clima de chegada na universidade, a alegria do novo ambiente e amigos, nesse estão perto de deixar a universidade e já tem uma convivência e uma intimidade de amizades e namoros que foram construídos ao longo de três anos.
Os números musicais são bem legais e o grande rival das Barden Bellas desta vez, é o grupo alemão DAS (Das Sound Machine). A competição agora é internacional e tem canções como: "Winter Wonderland/Here Comes Santa Klaus" na voz de Snoopy Dog e Anna kendrick, "My Songs Know What You Did in the Dark" de Fall Out Boy e a inédita "Flashligth" que está no topo da Billboard.
O elenco é o mesmo do primeiro com acréscimo de alguns personagens novos como a novata Emily ( Hailee Steinfeld), os competidores como: Andrew Fitzpatrick e Birgitte Hjort Sorensen e participações especiais de Snoop Dog, Rosie O'Donnel, Adam Levine, Christina Aguilera, Pharrel Williams, Blake Shelton, Rosie Perez, Jimmy Kimmel.
"A Escolha Perfeita 2" é uma boa opção para quem gosta de uma comédia musical. Uma dica: Após os créditos tem uma ótima cena extra.
A justiça não tem preço. Uma simples pintura
milionária, grande símbolo austríaco, na verdade é um bem inestimável para uma
mulher que, apenas, não quer esquecer o passado, jamais.
“A Dama
Dourada” nos transporta para o ano de 1998, quando Maria
Altmann, uma judia sobrevivente da Guerra, descobre que a história de sua família
está sendo apagada pelo Governo austríaco. Ela, então, decide processá-los, para
recuperar, tudo o que lhe foi roubado, inclusive, o quadro "Woman in
Gold", de Gustav Klimt, retrato de sua tia,Adele Bloch Bauer. Para
isso, ela conta com a ajuda de Randol
Schoenberg, um jovem advogado, inexperiente e idealista.
O espólio nazista documentado
pela equipe do diretor Simon Curtis, é o cerne do filme ao redor da personagem
principal, cuja motivação, é restituir o retrato de sua tia, uma pequena peça
diante do imenso tesouro que o Terceiro Reich roubou dos judeus antes de
manda-los para Auschwitz ou para outros campos de extermínio.
O filme conta com um bom roteiro e uma boa montagem,
que mesclam com momentos da 2° Guerra Mundial, assim contextualizando melhor a
história.
Helen Mirren e Ryan Reynolds tem ótima química em
cena, o que rende bastante naturalidade ao enredo.
“A Dama Dourada” é envolvente do começo ao fim. Muito bem
produzido e desenvolvido, o filme te leva a grandes reflexões. É impossível não
torcer pela personagem principal!
É um momento onde o passado se manifesta, pedindo
ao presente para manter a sua memória viva. As vezes é preciso reviver o
passado para olhar para frente.