Foi em outubro de 2012 que Malala foi
vítima de um atentado terrorista dentro de um ônibus escolar junto com duas amigas.
As três meninas foram feridas neste incidente.
Depois de passar uma semana em coma e
vários meses internada, ela pode ir para casa, mas não no Paquistão. Seu
exílio foi forçado, o que a levou a ir morar em Birmingham, na Inglaterra. A possibilidade
de voltar a morar no Paquistão não existe, muito menos, se quer, pisar lá, senão, será
executada.
O documentário expõe um olhar
sobre os eventos que aconteceram com a jovem paquistanesa atacada pelo Talibã
por falar sobre a educação das mulheres e suas consequências, incluindo seu
discurso na ONU. Além disso, também mostra as
consequências do acidente, a relação familiar, a
rotina escolar e fala das diferenças culturais existentes na sociedade.
Malala
é uma típica adolescente que nasceu e foi criada dentro das crenças do Islã que
não alterou
de forma alguma sua convicção em lutar por direitos iguais, além ter acesso à
educação.
A inspiração de Malala é, claramente,
seu pai, Ziauddin. “He named me Malala” também destaca esse homem que cultivou
em Malala o amor pela educação e a coragem para falar das injustiças de seu país.
A história da menina comum que se tornou um símbolo de
relevância mundial e recebeu o prêmio Nobel da paz em 2014, com apenas dezessete anos, é retratada de maneira leve e poética, desde ao roteiro à montagem. Sem dúvida alguma, um documentário capaz de emocionar o espectador!
Todos deviam ser obrigados a ver
e ouvir os relatos de Malala e do pai dela.
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