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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

VICTOR FRANKESTEIN POR ANDREA CURSINO



O radical cientista Victor Frankenstein e seu igualmente brilhante pupilo Igor Strausman compartilham uma visão nobre sobre ajudar a humanidade por meio de uma pesquisa inovadora. Mas as experiências de Victor vão longe demais, e sua obsessão pelo controle da vida e pela imortalidade mostra consequências assustadoras. Apenas Igor pode trazer seu amigo de volta da beira da loucura e salvá-lo de sua criação monstruosa. 

O diretor Paul McGuigan levou para a tela a adaptação do livro de Mary Shelley, "Frankenstein: ou o moderno Prometheu" escrito por Max Landis.

O filme é tecnicamente bem feito e interessante. A fotografia escura brinca com sombras e luzes. Bons efeitos visuais e sonoros. A movimentação de câmera de McGuigan nos leva a uma jornada teológica de questionamentos sobre a vida e morte, culpa e arrependimento, compaixão e frieza, amizade e redenção. 

O ponto forte está na atuação da dupla James McAvoy e Daniel Radcliff. Os dois atores estão ótimos. Enquanto McAvoy imprime uma intensidade a Victor Frankenstein como se fosse uma sinfonia com altos e baixos, Radcliff mergulhou de cabeça na composição de Igor. Impressionante trabalho de expressão corporal para fazer um personagem que tem uma evolução física e um desenho de personalidade que serve de termômetro para o desenvolvimento do conceito da história. 

O que pode parecer apenas mais um filme de monstro, já que, os monstros estão na moda, Victor Frankenstein é algo além de efeitos modernos do universo gótico de Mary Shelley, e sim, um questionamento sobre vida e morte e comportamento humano. Um filme tecnicamente bem feito, um belo trabalho de atuação e um bom entretenimento com conteúdo para pensar quando sair da sala. 

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