Decepcionado com a vida, sofrendo
com a pessoa que é, Dave é aparentemente um homem egoísta, vivendo uma vida miserável
fora de casa, que tenta reatar o casamento e a família.
A busca pela perfeição desse
homem, faz dele um ser patético e simpático
ao mesmo tempo. Mesmo se humilhando diante da ex-mulher e do pai. Não há perfeições
nessa família, é justamente o contrário de “The Family Man”, estrelado por Nicolas
Cage também.
Mesmo sendo bem-sucedido na
carreira e financeiramente, Dave se deprecia e não se permite ser alguém no
mundo, de verdade.
O aspecto familiar tem grande
peso na trama, assim como a dinâmica entre pai e filho. Instrumento importante,
tanto na relação com o pai, como com o filho,
as rédeas desses relacionamentos serão tomados quando a linha tênue
deixar de existir.
A dinâmica entre pai e filho é um
instrumento importante nessa trama. A suavidade do personagem de Michael Caine
traz um homem bem sucedido em todos os sentidos. Como pai, ele tenta fazer de Dave, um homem
melhor, mas o crescimento de Dave depende apenas dele. Uma das metáforas do
filme é que Dave é considerado um fast food, enquanto seu pai um prato refinado.
A interação e a química entre Nicolas Cage e Michael Caine enche nossos olhos
de lágrimas!
A iluminação e as cores (Fotografia)
do filme retratam bem o momento do personagem, a relação frio versus quente , é
explicitamente vista dentro e fora de casa.
“O sol de cada manhã” é uma
grande jornada emocional, capaz de envolver o espectador completamente!
É impossível não se identificar
com o personagem de Cage. Há razões para tudo na vida, Dave consegue interromper o ciclo quando o arco e
flecha entra em sua vida. Alias, é a
grande metáfora do filme, é o alvo que falta na sua vida, quanto mais ele se
concentra, mais começa a se ver.
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