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quinta-feira, 26 de junho de 2014

GRANDE HOTEL BUDAPESTE POR ALÊ SHCOLNIK

Um dos diretores mais criativos da atualidade oferece novamente um vislumbre sobre sua mente imaginativa!

Dono de uma estética única e singular, capaz de transportar o espectador para o seu mundo espetacular e excêntrico ao mesmo tempo, Wes Anderson é um gênio quando se trata de fazer obras-primas.

“Grande Hotel Budapeste” é um universo pintado com cores vibrantes, mobiliado com objetos curiosos milimetricamente posicionados em combinações perfeitas e povoado pelas figuras mais excêntricas e interessantes.

O filme conta as aventuras de Gustave H, um lendário concierge de um famoso hotel europeu durante o período entre a 1ª e a 2ª Guerra Mundial, e Zero Moustafa, o mensageiro que torna-se seu amigo.

A história é uma batalha encarniçada pela imensa fortuna de uma família e a delicada construção de um caso de amor, tudo isso tendo como pano de fundo um continente em mudança dramática e repentina. 

Como em toda obra do diretor, “Grande Hotel Budapeste” tem sua singularidade. A Direção de Arte minimalista e fascinante, a Fotografia imaculada, o Roteiro e a Direção impecável, além obviamente das atuações primorosas. Há beleza em tudo! A sintonia entre atores e o diretor é impecável!

O humor característico do diretor nos lembra algumas de suas obras como “Moonrise Kingdom”, “Os excêntricos Tenenbaums” e “Rushmore”(Alias, recomendo assisti-los).

“Grande Hotel Budapeste” sem dúvida alguma é um filme de uma simetria absurda! Desde os diálogos as considerações finais onde Stefan Sweig é homenageado, declaradamente. 

Para quem não sabe Stefan tem um lugar especial na História da Literatura Universal. O escritor, que teve uma vida rica em viagens, obras e emoções, nasceu em Viena, em 28 de novembro de 1881, típico produto de uma burguesia judaica culta na Áustria do fim de século. Filho do bem-sucedido fabricante têxtil judeu Moritz Zweig e de sua mulher Ida, nascida Brettauer, desde cedo  soube que queria seguir a carreira literária, preparando-se cuidadosamente para ela. Passou o tempo do ginásio (que odiava) lendo, muitas vezes até de madrugada, e desde os 16 anos já publicava poemas. 

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