Baseado no livro de Patricia Highsmith, “As duas faces de
Janeiro” conta sob a perspectiva de
Chester (um guia turístico local), um jogo de contornos arriscados, onde um possível
triângulo amoroso se inicia numa fuga tortuosa por entre ruínas milenares,
vielas escuras e hotéis decadentes.
Considerado um dos romances mais simbólicos de Patricia
Highsmith que reúne intriga policial, motivos psicanalíticos e referências
mitológicas, a autora tece uma fábula tensa e sombria sobre os dilemas do ser
humano, aprisionado nos labirintos indecifráveis entre a vida e a morte, já o
filme não chega aos pés do livro, deixando de lado fatos importantes da trama, além de pecar no figurino, completamente fora de época.
Com personagens mal construídos, alguns (poucos) momentos
de tensão, belas locações e pequenas homenagens ao mestre do suspense, a trama
não consegue seduzir o espectador por muito tempo. O roteiro com alguns furos, que prejudicam a narrativa
tornam o filme cansativo, chato e completamente previsível.
Bom filme!
Nenhum comentário:
Postar um comentário