O filme tem uma linguagem muito particular. Walter Carvalho faz um documentário que está mais para um registro das apresentações de Antônio Nóbrega e sua companheira Rosane Almeida do que um documentário propriamente dito. O filme não tem entrevistas, depoimentos nem sequer uma linha jornalística para guiar o espectador na jornada do universo desse artista peculiar. O misto entre o popular e o erudito da arte de Tonheta acaba solta sem um objetivo traçado.
A trilha sonora é um dos pontos mais fracos do elo. Em alguns momentos ela funciona, mas no conjunto acaba monótona.
Para quem não conhece a arte de Antônio Nóbrega vale a pena pesquisar um pouco sobre sua arte mambembe e itinerante, já que o filme não diz quem ele é, apenas mostra algumas das coisas que ele faz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário