Todo
mundo sabe exatamente do que Jake Gyllenhaal é capaz, ainda mais depois de seus
ótimos trabalhos em “O Abutre” e “O Homem Duplicado”. Em “Nocaute” não poderia
ser diferente. Novamente o ator apresenta uma performance
avassaladora! O filme se resume basicamente ao seu personagem, que
ganha maior destaque pelo seu desempenho.
Depois de um trágico acontecimento, Billy Hope
entra em um mar de desmoronamento que é apresentado magistralmente por
Gyllenhaal, em
uma atuação visceral! ( prevejo indicação ao Oscar) ! Além de sua ótima atuação em
cena, a pequena e desconhecida Oona Laurence mostra que tem grande potencial cênico!
O filme, em termos de boxe,
não apresenta nada de inovador. Na verdade tudo na tela nós já vimos em filmes
desse (sub-)gênero, como “Rocky” e “Touro Indomável”. Mesmo assim, o filme não
faz feio, muito pelo contrário, ele capricha em todo o universo apresentado: do
Pugilismo ao drama sobre redenção – que nos mostra que família é tudo na vida.
Com a direção competente de Antoine Fuqua (“O
Protetor”, “Dia de Treinamento”) e roteiro de Kurt Sutter (“Sons of Anarchy”),
“Nocaute” se
torna mais um ótimo exemplar desse gênero.
O roteiro
é simples, bem delineado, com bons diálogos e ótimas metáforas. “Nocaute” tem
bons personagens e uma fotografia muito bem feita, que traduz muito bem as
cores desse universo.
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