Baseado no
livro de Andy Weir, “Perdido em Marte” conta como Mark Watney sobreviveu
durante quatro meses no planeta vermelho.
O astronauta Mark Watney se tornou a décima sétima
pessoa a pisar em Marte e, muito provavelmente, será a primeira a morrer por lá. Depois de uma forte tempestade de
areia, na qual ele sofre um terrível acidente, a missão Ares 3 é abortada e a
tripulação vai embora, certa de que ele morreu.
Ao despertar, ele se vê completamente sozinho, ferido e
sem ter como avisar às pessoas na Terra que está vivo. E, mesmo que conseguisse
se comunicar, seus mantimentos terminariam anos antes da chegada de um possível
resgate. Ainda assim, Mark não
está disposto a desistir. Munido de nada além de curiosidade e de suas
habilidades de engenheiro e botânico - e um senso de humor inabalável -, ele
embarca numa luta obstinada pela sobrevivência.
Com esse objetivo, ele usará muita fita adesiva para
elaborar um plano e entrar em contato com a NASA.
Com um forte embasamento científico realista e moderno, “Perdido em Marte” é uma ficção científica memorável e
divertida, impulsionada por uma trama que conta com a linguagem e estética de Ridley Scott.
A estrutura
montada de “Perdido em Marte” é praticamente a mesma de “Prometheus”, cabendo à
Direção de Arte e a Fotografia mudar sua textura.
Com um roteiro
bem delineado, com bons pontos de virada e ótimas sacadas nos diálogos, o filme
é cheio de referências cinematográficas, desde os mais geeks como “Senhor dos
Anéis” e “Homem de Ferro”, que você pode encontrar nos diálogos, até a estética
do filme, que lembra “2001: Uma Odisseia no Espaço”, “Gravidade” e “Interstelar”.
Matt Damon
está espetacular em cena, assim como a trilha sonora, que tem um papel
importante no filme e o pontua muito bem. É angustiante!
Com uma
mistura de “Náufrago” e “Gravidade”, Ridley Scott volta aos cinemas com essa
obra que, com certeza, será indicada ao Oscar de 2016 em várias categorias técnicas.
Não perca! E
não esqueça o seu combo!
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