Um jovem agente do FBI (Luke Bracey) tem como missão se
infiltrar em meio a atletas de esportes radicais, suspeitos de cometerem uma
série de roubos nunca vistos até então. Não demora muito para que ele se
aproxime de Bodhi (Édgar Ramirez), o líder do grupo, e conquiste sua confiança.
Com a proposta de fazer um remake de “Caçadores
de Emoção”, sucesso dos anos 90, “Caçadores de Emoção – Além do limite” foge
completamente da essência do filme. Além disso, conta com um roteiro fraquíssimo
(se é que se pode chamar de roteiro!) Não
existe construção de personagem, a narrativa é fraca (alias, tudo soa falso), os
diálogos são previsíveis e pífios junto com as péssimas atuações. O que se salva
no filme são os jogos de câmeras nas sequências de esportes radicais, a Fotografia,
os Efeitos Especiais e as belas paisagens. A montagem junto com os Efeitos
funciona bem e impressiona, mas durante a projeção também somos “agraciados”
com momentos de clipes musicais, alias, já que estamos falando de música, a
trilha sonora é completamente desconexa com a proposta do filme.
Enfim, é preciso coragem para se propor a
fazer um remake seja lá do filme que for, e se for faze-lo, tenha talento, algo
que falta no diretor Ericson Core.
O longa poderia ser muito bem vendido como um
filme de esportes radicais misturando crenças espirituais, mas parece que
carregar o nome Keanu Reeves e Patrick Swayze trará muito mais bilheteria aos
estúdios, já que seu orçamento é do gênero milionário.
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Bom filme e não esqueça a pipoca!