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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

ANOMALISA POR ALÊ SHCOLNIK


Depois de passar pelo Festival de Veneza, onde ganhou o Grande Prêmio do Júri e pelo Toronto International Film Festival, a animação "Anomalisa" estreia em terras brasileiras. 
Com roteiro e direção de Charlie Kaufman (diretor de "Sinédoque, Nova York" e roteirista de "Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças", "Adaptação" e "Quero Ser John Malkovich"), "Anomalisa" nos transporta para o mundo depressivo do protagonista.
Feito todo em  stop-motion, o filme conta a história de Michael Stone, autor de "Como Posso Ajudá-lo a Ajudá-los?", uma espécie de celebridade do mundo corporativo, que está incomodado com a rotina da sua vida. Durante uma viagem para Cincinnati, onde está programado para dar uma palestra, ele é surpreendido pela própria mente e ao descobrir uma possível escapada de seu desespero: uma mulher chamada Lisa, uma despretensiosa representante de vendas, que pode ou não salva-lo de sua rotina frustrante.

O ritmo do filme incomoda, são 90 minutos que poderiam ser reduzidos na duração de um curta ou média-metragem, alias toda a estrutura do filme desde a narrativa aos personagens, pede isso. A estética é muito bem construída junto com a trilha sonora que é baseada em instrumentos de corda de Carter Burwell.

"Anomalisa" é capaz de mexer com o espectador por conta da sua temática.
As vozes dos personagens são de Jennifer Jason Leigh ("Mulher Solteira Procura" e "Sinédoque, Nova York") como Lisa e David Thewlis ("A Teoria de Tudo") como Michael. Tom Noonan (série "12 Monkeys") faz a voz de todos os outros personagens.

O filme foi financiado com a ajuda do público, fã de Kaufman, através de crowdfunding.





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