Adonis Johnson (Michael B. Jordan) nunca conheceu o pai, Apollo Creed, que faleceu antes de seu nascimento. Ainda assim, a luta está em seu sangue e ele decide entrar no mundo das competições profissionais de boxe. Após muito insistir, Adonis consegue convencer Rocky Balboa (Sylvester Stallone) a ser seu treinador.
O
interessante do filme é que ele não traz a necessidade de ver (ou rever) a franquia Rocky. Nesse ponto o roteiro é bem contemporâneo e cheio de referências (o restaurante, o treinamento com as galinhas etc.), junto com
as grandes sequências de luta, muito bem filmadas. Alias, a trilha sonora se encaixa perfeitamente com os planos de câmera! É sensacional!
O roteiro é
simples e redondinho, o romance com Bianca (que mais parece a cantora Rihanna),
dá uma equilibrada no drama de ambos os personagens. Enquanto Rocky tem que
lidar com o fato de envelhecer, Adonis precisa se livrar do trauma que seu pai causou
para poder seguir em frente.
Michael B.
Jordan e Sylvester Stallone demonstram boa química em cena, além das boas
atuações.
Inicialmente,
o ritmo pode incomodar um pouco, mas
nada que prejudique a narrativa e a direção (que é boa também), é mais para
contextualizar o enredo e os personagens. Ryan Coogler (“Fruitvale Station:
última parada”) reaviva Rocky Balboa em
grande estilo e seguindo a cronologia.
Com ótimas sequências
de câmera, o filme que premiou Sylvester Stallone no Globo de Ouro ( e sua indicação ao Oscar deste ano) levará muito
mais do que os fãs da franquia para o cinema. Não percam!
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