Baseado no livro de Colm Toibin, o filme nos transporta para 1952 na Irlanda, lugar que não oferece futuro para
jovens como Eilis Lacey. Sem encontrar
emprego, ela vive na pequena cidade de Enniscorthy com a mãe viúva e a irmã
Rose que consegue uma oferta de trabalho e moradia para ela no bairro do Brooklyn, em Nova York através do
padre Flood.
A ideia de sair do ninho familiar a deixa apavorada, mas não a impede de
ir. Caminho feito, chegada concluída, tudo acontece no tempo certo na vida de
Eillis.
“Brooklyn” não nos apresenta grandes movimentações e conflitos, é um
filme com uma delicada trama de
sentimentos ocultos, de aceitação do destino e de sonhos abandonados.
A falta de conflito num cenário onde o drama deveria predominar
ganha contornos de leveza nas mãos de Hornby. O resultado é bonito e leve,
porém bobo.
Nem no período de
adaptação da personagem que se encontra triste e solitária neste novo mundo, o filme consegue incorporar um bom
drama. O roteiro e a direção são inocentes, com uma narrativa clássica e personagens mal desenvolvidos. Tudo é
muito delicado, sutil, diria até que
condizente com o pensamento da a época.
A direção de arte e o figurino da época encantam o espectador
junto com a bela fotografia.
O filme foi indicado ao Oscar deste ano nas categorias:
Melhor filme, melhor roteiro adaptado e melhor atriz.
Bom filme!
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