Depois de “César Deve Morrer”, os irmãos Taviani voltam ao cinema com “Maraviglioso Boccaccio”, uma livre adaptação
de Decameron, obra-prima de Giovanni
Boccaccio, focando em cinco das 100 histórias presentes na clássica
obra-prima da literatura italiana.
A peste negra atingiu a Florença do século XIV. Dez
jovens, entre rapazes e moças, se refugiam em um palácio isolado, onde passam
seus dias contando histórias de amor, destino e ressurreição. Ali, entre os dilemas morais e as atividades necessárias à sobrevivência,
enganam o tempo contando histórias, do trágico ao cômico, passeando pelo bizarro ao
erótico.
Com uma Fotografia belíssima, o filme é um tributo
visual e poético às histórias que surgiram em um dos momentos mais tristes da
história do país.
Cheio de teatralidade em cena, “Maravilhoso Boccaccio” tem um certo tom Shakespeariano
no enredo (bem amarrado), nos diálogos e nas atuações (alias, muito boas).
O filme foi exibido no ano passado nos Festival de Tribeca e no Festival do Rio.
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