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quarta-feira, 25 de maio de 2016

A GAROTA DO LIVRO POR ALÊ SHCOLNIK


Alice Harvey tem 29 anos e trabalha como uma assistente de uma editora de livros. Por conta de um trauma do passado, ela é  obrigada e enfrentar dolorosos acontecimentos ao ser convidada para trabalhar no lançamento de um livro de Milan Daneker, um antigo cliente de seu pai, um grande agente literário de Nova York. Agora, Alice precisará ter forças para enfrentar antigos demônios.

Apesar da narrativa de grande potencial, o roteiro encontra problemas. A história  contada com uma montagem entra passado e presente não traz surpresas nos futuros acontecimentos. Por causa da obviedade da construção, a demora em revelar a verdade soa menos como pudor do que como prazer sádico em degustar as dores da protagonista.

Um dos pontos altos do filme é o fato de fugir de saídas fáceis, privilegiando o silêncio, os olhares furtivos e o desconforto nos rostos dos personagens.

As atuação de Emily VanCamp é limitada e deixa a desejar na evolução das angústias e desejos da personagem. Michelle Williams vestiria melhor a personagem com sua versatilidade. Cabe a Michael Nyqvist a grande complexidade do filme, em um papel longe de um vilão comum. A ligação entre a aprendiz de escritora com o escritor veterano é tensa e forte, o que prende o espectador ao filme.

“A Garota do Livro” possui ambições louváveis, porém não alça voo. O maior problema é a direção, falta ritmo e bons enquadramentos ao longa.


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