Inspirado em
fatos reais entre os anos de 1974 e 1989, conta a história de Mr. Shepherd (Maggie Smith), uma senhora idosa, que mora
dentro de uma van. Devido aos seus hábitos pouco higiênicos, os moradores não
gostam nem um pouco quando ela decide estacionar o carro próximo à sua casa. O
único que a tolera é o escritor Alan Bennett (Alex Jennings), que permite que
ela use seu banheiro de vez em quando. Após algum tempo, os moradores conseguem
que a prefeitura proíba que qualquer carro fique estacionado no bairro. A
intenção era que a Sra. Shepherd deixasse o local, mas ela encontra uma saída
quando Alan oferece que estacione na vaga existente em sua própria casa.
Com um quê
de “Adaptação” no narrador do enredo “A Senhora da Van” nos apresenta um drama pitoresco, bonito e comovente com ótimas tiradas cômicas.
O filme que tem
diálogos divertidos e personagens memoráveis apresenta o relacionamento entre Alan e Mr. Sheperd, esse aliás,
é o foco do filme, onde ocorre uma bela simetria entre os personagens.
Cabe ao diretor Nicholas Hytner ressaltar as
personalidades tão diferentes expostas em cena. Aos poucos surge entre eles uma
relação de respeito e agradecimento em meio aos segredos de cada um.
Maggie Smith
está esplêndida em cena em um personagem mal-educado e antipático, ainda assim
é capaz de conquistar os vizinhos e o espectador. Já Alex Jennings vive um escritor multifacetado,
porém muito inseguro.
A senhora
que estacionou para ficar apenas três meses na porta de Alan Bennett ficou por
lá durante quinze anos.
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