Baseado na vida de Bobby Fisher, a trama conta a história de um gênio perturbado que descobriu seu
talento na infância. Sem qualquer traço de vida social e afetiva, Bobby dedicou
sua vida ao xadrez. Uma vida onde o talento é associado a sacrifício.
O roteiro do filme foca apenas no protagonista, todo o resto é
coadjuvante, forma como se colocava em cena (seja em vida ou em tela): Vaidoso,
egocêntrico, arrogante e excêntrico. As relações à fora não são desenvolvidas, seja
com a imprensa, com a família, que só aparece quando extremamente necessário.
São fragmentos cruciais e decisivos de sua vida.
A direção de Edward Zwick (“Diamante de Sangue”, “O último Samurai”)
conduz um suspense no meio de uma biografia conturbada. A trilha sonora pontua bem os momentos tensos,
a fotografia cinzenta em determinados pontos
complementam o ritmo e a montagem cheia de sobressaltos criando um ambiente clautrofóbico
para o protagonista. Assim, transitando entre os gêneros, porém como biografia,
o diretor se coloca em modo obsessivo, exaltando a doença de Bobby.
Filme bem ambientado, com uma boa direção de arte que cumpre bem a sua
função.
Destaque para Tobey Maguire que surpreende em cena. Um ator versátil que nos presenteia com
uma ótima atuação!
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