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quarta-feira, 27 de abril de 2016

A FRENTE FRIA QUE A CHUVA TRAZ POR ALÊ SHCOLNK



Livremente inspirado na peça homônima de Mário Bortolotto, ''A Frente Fria que a Chuva Traz'' nos leva as belas paisagens da cidade purgatório da beleza e do caos. Esse é o cenário no qual se encontra um grupo de jovens endinheirados que levam uma vida de excessos em uma certa laje de uma comunidade local.

Com uma fotografia que evidencia os contrastes das praias do Rio de Janeiro com as moradias em tons de marrom da comunidade do Vidigal, o longa traz sexo e  drogas como em outras obras de Neville.

Entre o luxo e o lixo, o diretor, oriundo do cinema marginal, se repete na linguagem e no roteiro. A proposta apresentada é interessante, porém mal apresentada: um grupo de patricinhas e playboys que acham que são os donos do mundo e vivem como querem.

''A Frente Fria que a Chuva Traz''  até consegue levantar uma crítica expoente sobre  a miséria e a fartura convivendo lado a lado. Em uma sociedade diante de inúmeros posicionamentos e comportamentos que vemos por ai, porém o filme perde o foco, além da falta de uma atriz que realmente simbolize o retrato da favela. Bruna Linzmeyer está bem e cena, mas não corresponde ao estereótipo da personagem.

Infelizmente o que encontramos no filme não é nada de excepcional, com pouco brilho das personagens (até da própria Amsterdã), que deveria brilhar mais do que ninguém. Ponto positivo para a fotografia e para  direção de arte. 

No elenco, além de Bruna Linzmeyer, ainda tem Johnny Massaro, Chay Suede, Juliana Lohmann (em um personagem que muito lembra o da novela “Chamas da Vida”), Marina Provenzzano, Juliane Araujo, Mario Bortolotto, Flavio Bauraqui, Michel Melamed.


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